“Os Robinsons (Meet the Robinsons)” de Stephen J. Anderson
E o futuro chegou … mais cedo!
A Disney, pela mão de John Lasseter, antigo responsável máximo da Pixar e actual responsável da divisão de animação do gigante americano, apostou forte neste filme (ou melhor, neste conceito) e saiu vencedora.
A animação a 3D jamais voltará a ser como dantes depois de Meet the Robinsons!
Não são apenas aqueles momentos em que as personagens parecem “invadir” a sala de cinema, é todo o cuidado e atenção a pormenores tão simples como a chuva que parece cair literalmente nos nossos pés, e o interior de uma casa onde as divisões aparecem tridimensionalmente separadas.
Quanto à história, apesar de um pouco simplista e com o teor moralmente correcto típico da Disney, não deixa de estar bem construída, agradando, com certeza, aos mais pequeninos. Em certos momentos sente-se um pouco o receio em arriscar porém, o destaque do filme não era a história, mas sim, a animação a 3D.
No filme, Lewis, é um brilhante e jovem “engenhocas” que não perde uma oportunidade para idealizar um novo aparelho porém, na maior parte das vezes, as suas invenções acabam por para o torto. A sua última invenção é um aparelho que permite ver o passado. Com ele, Lewis tenta descobrir a sua mãe, que o abandonou, anos antes, à porta de um orfanato. Na sua busca por uma família Lewis irá descobrir bem mais do que o que procurava.
Se forem ver o filme, não deixem de assistir à versão em 3D, vale muito bem o dinheiro que se paga a mais (e ainda levam uns óculos para casa!).