“Hora de Ponta 3/Rush Hour 3” de Brett Ratner
L.A., Hong Kong, Paris!
3 filmes, 3 cidades, 3 continentes.
A saga Rush Hour continua a sua dispersão geográfica na tentativa de diversificar cenários, piadas e inimigos, de forma a manter o vigor e o entusiasmo de uma série iniciada à quase 10 anos atrás. Desta vez a tentativa de assassinato do Embaixador Chinês nos EUA, irá levar os dois agentes até Paris onde um importante segredo das Tríades Chinesas está em vias de ser revelado.
Se algumas coisas vão mudando, é verdade, também, que muitas outras permanecem iguais. A dupla de protagonista mantém-se, Jackie Chan e Chris Tucker, o realizador também, Bret Ratner (X-Men 3), e (in)felizmente também o estilo, o enredo e a relação entre as duas personagens centrais.
Aqui reside a minha maior dúvida em relação a este filme!
Deveremos criticá-lo por arriscar muito pouco no desenvolvimento das personagens ou de novas histórias, ou devemos aplaudi-lo por nos dar exactamente aquilo que procurávamos: boa disposição, pancadaria q.b. e imagens (tipo cartão-postal) de uma das mais bonitas cidades do Mundo?
Respeito ambas as posições!
Compreendo que os mais puritanos do cinema anseiem sempre mais a cada filme. Mas não deixo de perceber aqueles que ao entrar na sala de cinema apenas desejam reencontrar os seus “velhos amigos”.
Uma palavra final para Yvan Attal, no papel do “típico” taxista parisiense, responsável por alguns dos momentos mais bem conseguidos e preponderantes na evolução da história.
Em suma, trata-se de um bom entretenimento Made in USA. (ponto final!)
Acho que podiam ter ficado pelo primeiro, pois o resto cheira a piada gasta.