“Michael Clayton” de Tony Gilroy
Para além de terem partilhado o protagonismo em Ocean’s Thirteen e de há já alguns anos virem a partilhar a atenção do mulherio, George Clonney e Brad Pitt, parecem, este ano, perfilados para partilhar, também, uma nomeação para os Oscars na categoria de Melhor Actor. Sendo assim, depois de The Assassination of Jesse James… , fala-vos hoje deste Michael Clayton.
George Clonney representa a personagem que dá nome ao filme, um experiente e conceituado advogado que ao longo de 15 anos de carreira se tem movimentado com incrível destreza nos exíguos corredores da justiça, limpando a cara dos seus hiper-mediáticos (e ricos) clientes. Desempenho esse que valeu a Clayton a alcunha de “The Janitor” (qualquer coisa como O Faz Tudo ou O Homem das Limpezas).
Pelas primeiras imagens espera-nos um filme intenso, com momentos de grande suspense envoltos num argumento bastante entrelaçado em que a verdade poderá ter várias interpretações. O jogo de interesses e a intriga política aliados a valores moralmente reprováveis como a corrupção e a chantagem, elevam de forma significativa a expectativa em relação a este filme.
Para mais, não bastasse a muito aplaudida performance de Clooney, encontramos no elenco alguns actores de créditos mais que firmados, tais como Tom Wilkinson (Vidas a Nu/In the Bedroom), Tilda Swinton (The Chronicles of Narnia) e o realizador-actor nos tempos livres Sidney Pollack.
Uma palavra ainda para o estreante realizador Tony Gilroy, o qual apresenta como cartão de visita, nada mais nada menos, do que a transposição da obra de Robert Ludlum ao grande ecrã, ou seja, a série Bourne.
Não é raro enganar-me mas a meu ver estamos perante um daqueles filmes que irá ser presença regular nas atribuições de prémios este ano, especialmente, quando se falar das categorias relacionadas com os actores.
Let’s wait and see…
cheira a prémio, ainda por cima consta-me que é daqueles filmes de “um contra todos” que a academia ( e já agora eu também ) tanto gosta