“Lions for Lambs” de Robert Redford
Raras vezes um filme congrega tão valioso rol de actores!
Meryl Streep, Robert Redford e Tom Cruise são 3 GRANDES nomes do cinema que marcaram várias gerações desde longuínqua década de 70 até aos nossos dias.
Seria injusto tentar enumerar os filmes de qualidade em que estes actores participaram. Arrisco-me a destacar três: Kramer vs Kramer, The Way We Were e Top Gun, por serem aqueles a que mais rapidamente associo cada um destes magníficos actores.
Não bastasse a sua presença em frente da tela, ainda encontramos Robert Redford como realizador, ele que até já ganhou um Oscar nessa categoria (em 1980 por Ordinaty People) e que é responsável por filmes como O Encantador de Cavalos ou Quiz Show.
Encerrando o périplo “documental” temos ainda como argumentista Matthew Michael Carnahan, ele que este ano já escreveu o bélico mas consciencializado O Reino/The Kingdom.
Parece-me quase desnecessário afirmar que as expectativas (minhas e do público em geral) estão dos píncaros. Para mais o filme promete ser uma mordaz crítica à política militar e de confrontação delineada pela administração Bush. Mais “explosivo” parece ser difícil
No filme Cruise é um importante Congressista que contacta uma conceituada jornalista (Streep) para lhe dar a conhecer (e induzi-la a colaborar) com a mais recente campanha governamental em prol da guerra contra o terrorismo.
Entretanto dois antigos alunos (interpretados pelos promissores Michael Peña e Derek Luke) do Prof. Mailley (Redford), na convicção de estarem a seguir os desafios do seu tutor, encontram-se no campo de batalha na precisa altura em que uma nova e infame ofensiva está em curso.
Num momento crucial da vida de cada uma das personagens e do futuro na sua nação, as peças serão jogadas sem que se perceba muito bem qual o destino que as espera.
Para além de um filme deveras emotivo e surpreendente espera-nos também um grito de revolta contra o estado da política norte-americana, levado a cabo por algumas das vozes do showbiz mais críticas perante o actual status quo.
Parece inequívoco que o cinema para além de divertimento pode ser “utilizado” como uma forma de mudar comportamentos e opiniões. A nós cabe-nos ouvir/ver os argumentos apresentados e tirar daí as conclusões que acharmos pertinentes.
Nunca esquecendo, é claro, que ficção e realidade são duas coisas bem distintas (ou talvez não!).
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