“Nome de Código: Cloverfield” de Matt Reeves
A mais brilhante campanha de marketing viral, desde Blair Witch Project, antes de promover um filme criou um fenómeno à escala mundial, fenómeno esse simplesmente conhecido como CLOVERFIELD.
Pouca ou quase nenhuma informação. O maior secretismo possível. Apenas 2 ou 3 imagens que nada revelam e apenas fazem aumentar a curiosidade. E um trailer que aparece sem ninguém saber bem de onde, e é estreado em frente ao filme mais aguardado do Verão de 2007, Transformers.
Aí estão os principais ingredientes que tornaram um filme realizado e protagonizado por desconhecidos, numa das obras mais aguardadas desde início de ano.
A questão seguinte é se o filme iria corresponder a toda a expectativa criada em seu redor.
Por mim posso dizer que se portou bastante bem!
Como já várias vezes vos falei, não sou um grande apreciador de filmes de suspense e terror mas de vez em quando também “gosto” de me sentir assustado e com a adrenalina ao máximo. Sendo assim só me resta agradecer profundamente a este Cloverfiel pela 1h30 que passei colado à cadeira do cinema a ranger os dentes.
Revelando o mínimo possível posso dizer que o filme é em exclusivo a reprodução de uma cassete de um vídeo caseiro encontrada num local anteriormente conhecido como Central Park em New York. O filme inicia-se com a festa de despedida de Rob (Michael Stahl-David), a caminho do Japão para nova aventura profissional. Porém, essa noite de festa é marcada por acontecimentos estranhos que obrigam inclusive à intervenção do exército norte-americano. E mais não digo!
Por ventura muitos de vós já sabem mais detalhes mas para aqueles que pouco ou nada sabem de Cloverfield, a surpresa será o vosso maior “prazer” (e não vou ser eu a estragá-lo!).
Longe de ser um filme normal, desde a história à montagem passando pelos efeitos especiais (já para não falar da campanha de marketing) Cloverfield arrisca-se a marcar um novo rumo no cinema norte-americano, havendo muitos que já o apontam como uma das obras mais originais e criativas dos últimos anos.
Entretanto já vos disse que o filme “só” custou $25M e que só no fim-de-semana de estreia nos EUA facturou $45M!!
No meio disto tudo há ainda quem sugira que o filme é tão só uma história de Amor.
Há tolos para tudo!
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