“Body Of Lies” de Ridley Scott
Intriga, acção, suspense!
Este é um dos triângulos principais do filme… o outro é formado por Ridley Scott, Russell Crowe e Leonardo DiCaprio.
Que não falte expectativa!
Apesar da diferença de idade entre os actores (10 anos), Di Caprio e Crowe deram-se a conhecer praticamente ao mesmo tempo, em papéis secundários no fadonho western Rápida e Mortal/The Quick and the Dead.
A partir daí as suas carreiras meteóricas não mais se cruzaram… até Ridley Scott ter decidido voltar a juntá-los!
A ligação do actor australiano ao realizador já vem de trás. Desde o sucesso global de Gladiator é evidente uma forte empatia entre os 2, comprovada recentemente por uma série invejável de filmes em comum: A Good Year, American Gangster, este Body of Lies e brevemente Nottingham.
Comprovando a sua versatilidade (e falo dos 3 envolvidos), o filme aborda um género ao qual nenhum é particularmente chegado. Os serviços secretos norte-americanos, as suas ilusões, os seus equívocos, os seus segredos, as suas conspirações e a sua forma de agir em prol da segurança mundial e, quiçá, dos interesses pessoais de cada um.
Crowe é Ed Hoffman o cérebro e fonte de informação das operações secretas executadas no terreno por Roger Ferris (Di Caprio). Porém, quando uma intervenção não corre da melhor maneira, Ferris ficará entregue a si mesmo, e começará a duvidar de todos os que o rodeiam.
Envolto numa rede de mentiras em que ninguém parece ser exactamente quem é, só resta uma solução, “confiar em ninguém. Enganar todos!”.
O terrorismo (tema obrigatório no actual cinema de acção made in USA) assume aqui um angulo diferente. O inimigo não estará somente no outro lado do campo de batalha mas também em cada um dos nossos aliados. Nenhuma verdade será completa, eterna e inviolável!
Apetece dizer “Salve-se quem puder!”
Já se falou de prémios a propósito deste filme.
Não será fácil, uma vez que o género não é muito propicio a tal mas não há nada como esperar para ver.
Esteve para ser mais cedo mas a sua estreia no nosso país, está agora confirmada para meados de Novembro.
Quer-me parecer que a “temporada dos Oscars” está prestes a começar. Venham de lá esses (possíveis) candidatos!