“Como Perder Amigos e Alienar Outros (How to Lose Friends & Alienate People)” de Robert B. Weide
Aí está a 2ª parte de um fim-de-semana muito british!
E as diferenças não podiam ser mais evidentes! Depois do crime e acção de Guy Ritchie, nada como um comédia (com algum romantismo) protagonizada por Simon Pegg … o mesmo de Hot Fuzz ?
Pois é! A desconfiança não podia ser maior!
Apesar do relativo sucesso que o actor inglês vem alcançando (especialmente em Terras de Sua Majestade) o filme acima mencionado marcou-me profundamente (pelas piores razões como podem ler) e só mesmo um acto de loucura me fez voltar a vê-lo no cinema.
Bem… lá terei de reconhecer que o “rapaz” até tem algum talento!
Claro que a tudo isto não é alheio a presença de Bob Weide – colaborador de longa data de Larry David e realizador galardoado pela conceituada sitcom protagonizada por este, Curb Your Enthusiasm.
E é precisamente na irreverência típica de Weide, e bem retratada por Pegg, que o filme ganha pontos. Já o romance limita-se a cumprir os serviços mínimos e a tornar o filme mais “normal”.
Sidney Young (Pegg) é o editor-chefe de uma modesta revista britânica que se dedica a descobrir e apimentar os pontos fracos das mais badaladas estrelas do cinema actual. Quando Clayton Harding (Jeff Bridges) lhe estende o convite para colaborar numa das mais conceituadas revistas norte-americanas da especialidade, Sidney limita-se a fazer as malas e apresentar-se em NYC.
No entanto, as realidades são bem distintas e o incontrolável Sidney terá que se adaptar rapidamente a um novo mundo, contando apenas com o apoio da insegura Alison (Kirsten Dust).
Honestamente não sou grande fã de comparações e rótulos mas Simon Pegg faz-me lembrar, de certa forma, os primórdios da carreira de Jim Carrey. Muita loucura, muita irreverência, a dose certa de postura e uma disponibilidade acima da média para se ridicularizar em público.
Oxalá tenha alguém que o controle e que o ajude a fazer as melhores escolhas. Fazer de “chato” ajuda, e de que maneira, a criar um nome e a se distinguir da maioria, o risco é de o actor se começar a confundir com a sua imagem…
Divirtam-se!
A partir de agora tudo vai ficar bem mais sério!