“Watchmen” de Zack Snyder
Um dos grandes “truques” de Hollywood passa pela sua capacidade, quase maquiavélica, de encarreirar diferentes temporadas, criando um círculo (vicioso) para o qual somos facilmente atraídos.
A 15 dias da entrega dos prémios da Academia e com alguns dos filmes nomeados ainda por estrear no nosso país, a máquina de promoção começa a chamar a nossa atenção para outro género de filmes (comédias, aventuras, acção, super-heróis, …) que irão invadir os nossos cinemas nos próximos meses.
Por tudo o que o rodeia e, também, por ser de facto o 1º a estrear entre nós, fala-vos agora de Watchmen!
Há muito tempo que é grande a expectativa em redor da adaptação à 7ª arte de um dos comics ou novela gráfica mais relevante e seguida dos últimos 20 anos. Pela sua construção peculiar, pelo cenário alternativo que introduz, pela sua visão original do mundo dos super-heróis, pela riqueza das suas personagens ou pela irreverência do seu criador, Alan Moore (V for Vendetta), Watchmen é, há várias anos, um caso sublime de “literatura” de culto!
A apimentar a situação (e a ajudar à promoção do filme) um conflito de interesses entre 2 das principais produtoras e distribuidoras do cinema norte-americano, colocou em causa a (data de)estreia do filme, catapultando-o para as primeiras páginas de qualquer revista da especialidade.
A escolha de Zack Snyder para realizador também não será inocente. Depois de transformar, a também novela gráfica, 300 num dos maiores sucessos da Primavera de 2006, Snyder possuía um crédito perante os fãs e criadores (e investidores) que lhe permitia o conforto e o reconhecimento necessário para adaptar uma obra de tal calibre!
Contrariando todos os pré-requisitos de um qualquer filme de super-heróis, este começa precisamente, com a morte de um deles! A partir desse trágico incidente iremos ficar a conhecer este mundo diferente e fantástico, onde nada corresponde ao que estamos habituados a ver no cinema! O rol de super-heróis e super-vilões é imenso, assim como a quantidade de efeitos especiais e demais tecnologia de ponta.
Mas nenhum filme terá sucesso (menos perante o maior encanto visual) se o argumento, as personagens e a realização não corresponder às expectativas. E aí reside a maior dúvida relativamente ao filme… estará a (forma de contar a) história ao nível das expectativas?
Já em termos de actores, a escolha recaiu sobre nomes pouco conceituados (pelo menos perante a maioria dos cinéfilos de ocasião) de forma a garantir uma maior autenticidade às personagens e a não distracção da audiência para elementos menos importantes, para além, é claro, de ajudar a controlar o orçamento!
Assim, teremos Carla Gugino, Billy Crudup, Patrick Wilson, Jackie Earle Haley, Malin Akerman e (um por pouco tempo desconhecido) Jeffrey Dean Morgan, entre outros, a dar corpo e voz a super-heróis diferentes!
Em Março, o SMILE como nunca o vimos antes!
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Para nos irmos habituando: