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Monstros vs. Aliens (Monsters vs. Aliens) de Rob Letterman e Conrad Vernon


Teve para ser o Destaque da Semana mas depois de assistir à antestreia (a 3-D mas dobrada em português) acabei por lhe retirar essa honra…

E se a primeira parte justificava plenamente esta distinção (e até algo mais), a 2ª acaba por deixar um pouco a desejar, perdendo-se em maneirismo e soluções demasiado banais para o estúdio que criou pérolas da animação como Shrek ou Madagascar (os 1ºs, ok!?!).

Quanto ao 3-D, só tenho elogios. Caminhamos a passos largos para uma nova era do cinema (de animação). A tridimensionalidade para além de atrair maior público às salas de cinema (dada a qualidade do espectáculo), dificulta a sua copia/pirataria fazendo com que as pessoas tenham realmente de ir ao cinema para desfrutar do filme na totalidade.

O único senão continua a ser o preço (um bónus de 1,5€ pela exibição em 3-D) … e, claro, a ausência de versões originais em 3-D!

… mas vou-me controlar e deixar essas guerras para outro(s) dia(s).

Quando Susan é atingida por um meteorito estava longe de imaginar o que lhe iria acontecer. A sua frágil estrutura transforma-se num “monstro” com 24m de altura e uma força colossal. Resgatada pelo exército norte-americano ela irá juntar-se a um grupo surreal de figuras, onde constam BOB – uma elemento gelatinoso indestrutível; The Missing Link – um homem-peixe com milhares de anos; Dr. Cockroach – um cientista louco transformado em barata e Insectosaurus – uma larva gigantesca.
Condenados a um projecto ultra-secreto, esta MONSTRUOSA equipa irá ser chamada para lidar com um recente ataque extra-terrestre perpetuado por um grupo de Aliens pouco amigável.
O primeiro ataque será levado a cabo por um robot destruidor que aterroriza toda a San Francisco, depois…

… bem … depois há Star Wars a mais na cabeça dos argumentistas de Hollywood!
Quando virem o filme vão entender-me!

Na sua antevisão destacávamos as vozes que contribuíam para a mediatização do filme, num misto de nomes conhecidos da nova comédia norte-americana, com outros mais conotados com um cinema (ou TV) mais sério e dramático. Aliás este tom auto-crítico tão típico do cinema da Dreamworks seria à partida um dos trunfos do filme porém, infelizmente, ele acaba por se perder com as dobragens.

Não me entendam mal. Não quero descarregar as culpas de qualquer expectativa falhada nas (competentes) dobragens nacionais, mas algo me diz que muita da irreverência e originalidade do filme se perde com a ausência de vozes como Seth Rogen, Hugh Laurie, Paul Rudd, Kiefer Sutherland e, obviamente, Reese Witherspoon.

Ainda vou ter que assistir à versão original…

Site Oficial
Trailer
Trailer 2

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