“Inglorious Basterds” de Quentin Tarantino
Dificilmente um projecto de Quentin Tarantino não seria um filme merecedor de uma antevisão.
Desde que, há 15 anos, com Pulp Fiction, revolucionou o cinema de autor (conjugando diferentes géneros mais marginais e apresentando a sua emblemática estrutura não linear), o realizador norte-americano tornou-se numa referência para os amantes de um cinema mais maduro, mordaz e violento!
2 anos depois do experimental Grindhouse e 5 após o duplo Kill Bill, Tarantino está de regresso à melhor forma com o remake (até ele?!) de um filme italiano de imenso sucesso.
Contando com um aprumado Brad Pitt (de bigodinho e tudo!), uma elegante Diane Kruger e um elenco de regulares colaboradores, de onde constam Eli Roth e Samuel L. Jackson, o filme (estreado internacionalmente no Festival de Cannes) promete um regresso em grande de um dos maiores cineastas norte-americanos da actualidade.
2ª Guerra Mundial. França Ocupada.
Em pleno cenário de guerra o tenente norte-americano Aldo Raine (Pitt) recruta um inimaginável grupo de soldados com o objectivo único de provocar o pânico nas forças nazis, assassinando (da forma mais grotesca possível) altas patentes do exército alemão.
Para se movimentarem em França eles irão contar com o apoio da resistência local, tendo por elemento de contacto a jovem Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), a qual tem também, o seu próprio plano de vingança.
Entre americanos, ingleses, franceses e alemães irá-se estender um intenso jogo de interesses, dissimulações, espionagem e a mais brutal violência, ao bom estilo de “salve-se quem puder!”.
Para já a única crítica está relacionada com a falta de equilíbrio entre os diálogos e a acção (em favor da 1ª). Se bem conhecemos Tarantino não será difícil para ele efectuar pequenos ajustes antes da sua estreia comercial em Agosto próximo.
Prontos para “partir” cabeças?