“17 Anos, Outra vez! (17 Again)” Burr Steers
Aproveitamos hoje para (rapidamente) vos falar de um dos filmes aerovisionados durante a minha ausência de terras lusas.
Suportado pela estrela em ascensão Zac Efron (High School Musical, ok!), o filme teve o dom de me relembrar os bons velhos tempos das matinés cinematográficas preenchidas por Michael J. Fox (com O Lobijovem/Teen Wolf) ou Matthew Broderick (O Rei dos Gazeteiros/Ferris Bueller’s Day Off).
Mas subentenda-se, pese embora as boas memórias daqueles tempos, estávamos em plena era do VHS, as borbulhas na cara eram ainda uma miragem e o sofá e as bolachas com manteiga o melhor amigo de um rapazola.
20 anos depois, as exigências para um filme estrear nos nossos (selectivos) cinemas deverão ser bem mais elevadas!
Curiosamente o filme transporta-nos desde logo para os míticos anos 80 onde Mike O’Donnell (Efron) é o maior sucesso do liceu local. Porém a sua vida acaba por seguir um rumo bastante diferente do que seria de esperar.
20 anos depois, Mike (Mathew Perry) está prestes a divorciar-se da sua eterna paixão do liceu (Leslie Mann), os seus filhos praticamente não o conhecem (ou pelo menos fingem não conhecer) e o seu melhor, e ÚNICO, amigo é um perturbado génio da informática, cinéfilo convicto e milionário!
Prestes a bater no fundo Mike vê as suas preces ouvidas e num momento paranormal acaba por voltar a vestir a pele do quebra-corações da escola. Inscrevendo-se novamente no liceu local ele (Efron) tentará perceber o que fez de errado com a sua vida e compreender o porquê da sua transformação…
… bem, a partir daqui, imagino que dê para perceber o que acontece!
Salvo as boas memórias e as merecidas homenagens dos geeks a franchises como Harry Potter ou The Lord of the Rings, o filme acaba por ser um tanto ou quanto monótono e demagogo. É que se a ideia era recuperar um estilo de filme que causou furor em tempos idos, será conveniente adicionar-lhe qualquer coisa de novo, correcto?
Zac Efron pode realmente tratar-se da the best new-thing… mas arranjem-lhe filmes (e papéis) de jeito, ok?!
É que jovens promessas já vi muitas e, da última vez que olhei, o Shia LaBeouf (por exemplo) não se dava a estes disparates, certo?