“Arena” de João Salaviza
Pelos dias que correm João Salaviza será, provavelmente, o cineasta português mais badalado na comunicação social nacional e internacional. Sem grandes expectativas (pelo menos do grande público) o jovem realizador português conquistou, nada mais, nada menos, que a Palme d’Or para melhor curta-metragem, na mais recente edição do Festival de Cannes.
Muito apropriadamente, a curta estreia agora entre nós antecedendo a exibição de Taking Woodstock, a mais recente obra do consagrado realizador taiwanês Ang Lee.
E, curiosamente, as palavras que utilizei para descrever a visão singular do realizador de Brokeback Mountain acerca do intemporal Festival de Woodstock, podem também ser aqui empregues.
Elevadas expectativas, todavia, um filme muito longe daquilo que (se) esperava… ainda assim, com a originalidade e inventividade que o demarca da maioria.
Com isto facilmente se percebe o porquê da boa recepção perante os mais puristas e/ou os apreciadores daquele cinema mais introspectivo e reflectivo.
Para o grande público (e não querendo ferir susceptibilidades) não passam de 15 minutos…
É por estas e por outros que nunca pensei em deixar o lado de cá da tela e me dedicar a fazer em vez de ver. É bem mais fácil assim, se me faço entender…
Um comentário curto para uma curta-metragem.
Parece-me bem …. não acham?