“A Origem (Inception)” de Christopher Nolan
Se James Cameron nos ofereceu uma experiência inolvidável em 3-D, Chris Nolan dá o passo em frente… em direcção ao 4-D!!
Desde que Nolan arrebatou meio Mundo com The Dark Knight começou a falar-se de um tal Inception, filme que o idolatrado realizador iria abraçar depois de refeito do sucesso planetário da sua 2ª incursão pelo universo de Batman.
Muita tinta correu desde então, muitos actores foram-se juntando ao projecto, muitas ideias foram circulando… ainda que, no final, tudo parece-se demasiado confuso.
Entretanto com as primeiras imagens começou a circular o “aviso” de que seria melhor barrar toda a informação relativamente ao filme de forma a usufruir da melhor experiência possível!
… foi o que fiz!
Não há como contornar a situação Inception é uma daquelas obras indescritíveis, inqualificáveis, inexclicáveis! E recuso-me a ser desmancha-prazeres!
Passemos, então, aos entretantos.
Depois de brilhar em Shutter Island, Leonardo DiCaprio volta a protagonizar um dos grandes filmes do ano, demonstrando, mesmo para os mais cépticos, que actualmente é um dos mais talentosos actores norte-americanos.
Temos ainda Joseph Gordon-Levitt, Marion Cotillard, Ken Watanabe, Cillian Murphy e, obviamente, Tom Berenger e Michael Caine.
Mas a estrela da companhia é mesmo Nolan!
Para além da visionária realização, o que salta à vista é o argumento da sua autoria (desta vez a solo depois de várias parcerias com o seu irmão Jonathan). Não direi que é necessário ser tolo para construir um enredo a este nível, bem pelo contrário, é preciso ter bem presente o génio que acompanha o seu imenso talento.
Seriam sempre poucos os elogios a deixar a Chris Nolan. Depois de ter deixado uns quantos incautos de boca aberta quando em 2000 nos apresentou Memento, o realizador inglês foi cimentando a sua meteórica carreira, intervalando projectos mais pessoais com o franchise Batman.
Será esse o grande “segredo” da carreira de Nolan, a sua capacidade em conjugar de forma simbiótica o cinema mais pessoal com o cinema comercial, independentemente de se tratar de um qualquer blockbuster de Verão ou uma obra mais intimista e/ou artística.
Junto a Avatar (mais uma vez a obra de James Cameron), Inception pode tornar-se rapidamente num dos maiores Clássicos do cinema contemporâneo, independentemente de vir a ser reconhecido ou não na altura dos prémios dos Melhores do Ano.
De uma coisa não tenhamos dúvidas, aos 40 anos Christopher Nolan já conquistou o coração e as mentes da larga maioria dos cinéfilos mundiais, mas também, dos meros apreciadores ocasionais do cinema diversão. Tenho para mim que, atrás do eterno Clint Eastwood, Nolan será o maior cineasta da actualidade.
Quando ao filme? É um sonho!
… ou vários!
Dreamers?
Nao devemos ter visto o mesmo filme, na mesma sala!! Não tem por onde se pegue!! É muito ruim mesmo!!!!
O filme é uma obra-prima 5*
Este comentário foi removido por um administrador do blog.