“A Saga Twilight: Eclipse (Eclipse) de David Slade
A saga continua…
Adensa-se o triângulo amoroso entre Bella, Edward e Jacob, novos inimigos entram no enredo e velhos conhecidos voltam a mostrar as suas garras!
Claro que ainda estamos no 3º capítulo… e o único problema é que se nota!
Por muito que a história avance, que alguns dos imbróglios sejam resolvidos (ou quase?!) e que a luz ao fundo do túnel seja cada vez mais intensa, percebe-se que o fim ainda terá de esperar por novos capítulos.
Comparativamente aos filmes anteriores sente-se um amadurecimento das personagens, da história e mesmo dos actores. Essa segurança liberta-nos para tomar atenção a outros detalhes… mas, também, obriga-nos a ser mais exigentes!
Aquilo que outrora foi uma aventura de adolescentes (ainda que com contornos vampirescos) é agora um história vertiginosa entre amor e ódio, morrer ou viver, caça ou caçador.
Se em Twilight ficamos a conhecer o casal improvável e em New Moon os seus diferentes “inimigos”, agora deparamo-nos com as decisões que têm de (começar a) tomar!
Apesar da intensa animosidade de Jacob (Taylor Lautner) e Edward (Robert Pattinson), Lobos e Vampiros nunca terão sido tão próximos, graças a Bella (Kristen Stewart).
Perante a crescente ameaça de Victoria (Bryce Dallas Howard) e do recente grupo de vampiros criado por Riley (Xavier Samuel), ambas as facções terão de se unir para proteger a indefesa humana.
Pelo meio os nossos protagonistas terão de assumir as suas responsabilidades e enfrentar os seus mais íntimos medos.
A história caminha a passos largos para o seu desenlace. Apesar da separação do próximo e último volume, Breaking Dawn, em 2 filmes (por razões artísticas… e económicas), pressente-se que o fim está próximo mas que não será pacífico!
Como filme isolado, Eclipse, é uma obra cativante que em nada compromete todo o trabalho desenvolvido até agora, destacando-se dos demais pelo humor e pelo tom mais sombrio mas não tão surpreendente.
Confiando no que tenho lido, o(s) último(s) capítulo(s) prometem muita mais acção, emoção e paixão, havendo até quem defende que se deverão tratar de obras bem mais violentas e íntimas…
Duvido que seja esse rumo o seguir mas de qualquer forma cá estaremos para ver onde tudo isto nos leva!
Os protagonistas!