“É Muito Rock, Meu! (Get Him to the Greek)” de Nicholas Stoller
Ouve-se falar deste filme praticamente desde que Forgetting Sarah Marshall estreou nos cinemas.
Pode parecer um pouco confuso esta associação mas, a verdade é que Aldous Snow (o desvairado protagonista deste filme) era uma personagem secundária desse, também desvairado, filme.
Na altura Russell Brand (o actor inglês que encarna Aldous) era um total desconhecido do mainstream – talvez o deixe de ser depois de Artur… o seu próximo filme.
Para além do inglês quem está igualmente de volta é o realizador Nicholas Stoller, o produtor Judd Apatow e Jonah Hill (ainda que num papel distinto do filme anterior).
Claro que estes factos são todos muito engraçados mas o que interessa mesmo é que Get Him to the Greek é mais um tresloucado ensaio sobre a comédia norte-americana (produzido pelo seu mais profícuo embaixador da actualidade) que aposta, e de que maneira, num humor mais exposto, sexual e desgarrado.
Por aqui não há meias medidas, paninhos quentes ou eufemismos.
Sexo, drogas e rock ‘n’ roll é o mote de um filme que leva-nos ao extremo logo nos primeiros 5 minutos e que depois disso é sempre a abrir. Quando pensamos que já vimos tudo, ora aqui vai mais uma cena indescritível!
Aaron Green (Hill) é um amante da música mais pura que trabalha numa editora discográfica gerida por Puff Daddy. Perante a perplexidade da maioria ele propõe a realização de um concerto comemorativo em honra de um (insano) artista por muitos considerado acabado.
O seu corajoso plano acaba por ser aprovada e cabe a Aaron a dura tarefa de trazer Aldous Snow (Brand) de Londres até LA…
O rapaz não poderia ser desejado cenário mais dantesco… é que Aldous é um verdadeiro seguidor da máxima “muito sexo, drogas em excesso e rock ‘n’ roll até morrer!”.
É de loucos, para loucos… mas feito por pessoas que sabem exactamente o que estão a fazer e a quem se dirigem.
A mim parece-me bem!