“Adoro-te… à Distância (Going the Distance)” de Nanette Burstein
1º os fait-divers.
Para os menos interessados (ou mais distraídos) Drew Barrymore e Justin Long, vivem uma intermitente relação há mais de 3 anos que atravessou as próprias filmagens do filme…
Já no filme a relação é… mais ou menos a mesma coisa!
Os 2 actores embarcam nesta comédia romântica que “joga” com o conceito de flexibilidade geográfica que marca a sociedade e a economia norte-americana.
Dois jovens adultos, com vidas e carreiras instáveis encontram o Amor no momento mais inesperado e delicado das suas vidas.
Erin (Barrymore) e Garrett (Long) pretendem apenas prazerosa relação, livre de compromissos e responsabilidades durante as 6 semanas em que se manterão juntos em New York.
No entanto, quando Erin tem de regressar a San Francisco, o cúpido já fez o seu trabalho e os dois acabarão por testar as virtudes e os sacrifícios de uma relação à distância.
Apesar da presença dos 2 amigos da vigairada que gozam e sofrem com a situação, o filme é bem mais maduro e coerente do que a larga maioria das obras do género, oriundas de Hollywood.
Adicionalmente, o seu carácter mais adulto e racional permite-lhe fugir às lamechiches típicas de obras destinadas a adolescentes em plena fase de puberdade.
Em suma, uma obra que não encanta mais que também não compromete e que acaba por justificar o investimento.
Umas boas gargalhadas, um sorriso maroto e um brilho nos olhos dos mais emocionais é tudo o que se ganha… nada mau, pois não?
Se ao mesmo tudo fosse tão simples…