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“Transformers 3 (Transformers: Dark of the Moon)” de Michael Bay


Aquando da sua estreia, o Transformers encantou pela forma electrizante como apresentava robots e humanos. Já na altura, à custa do digital, era incrível a qualidade da imagem apresentada mas, também, da acção desenvolvida por Michael Bay… e Shia Labeouf e Megan Fox pareciam realmente encantados um pelo outro!

Seguiu-se Revenge of the Fallen, na mesma linha mas sem o efeito surpresa e sem a capacidade para realmente deslumbrar. Bay jogou pelo seguro, fez aquilo que se esperava dele e cumpriu mas ficaram algumas dúvidas quanto à aposta que assumiu, “mais do mesmo”!

Com Dark Of the Moon, Bay parece voltar a sair da sua confort zone! Apostou (finalmente!) no 3D, trocou a morena pela loira, Rosie Huntington-Whiteley, e recuperou o tom mais descontraído (e gozão) da saga… mas mantendo o seu espírito primordial, o cinema espectáculo!

Dark of the Moon não engana (nem quer enganar) ninguém! Trata-se de um (grande) blockbuster de Verão que diverte, encanta (visualmente) e deixa aquela sensação de sucesso em cada um de nós.
E se o 1º capítulo do franchise tinha marcado pela versão digital, este dá ao 3D o destaque e a atenção que merece! Desde Avatar que um filme (à excepção da animação) não conseguia captar e valorizar uma técnica que promete revolucionar o cinema como o conhecemos. Pelo contrário, o 3D tem resultado muito mais num embuste (para sacar $) do que numa aposta dos estúdios em apresentar um produto realmente diferente!

Mas Bay (ainda que relutantemente) e a sua equipa, apresentam um espectáculo digno da 7ª arte! Num ritmo incessante e electrizante cada pedaço da tela parece preenchido com um propósito… o de deixar-nos deslumbrados!
Depois na experiência no deserto, Transformers volta para a cidade (mais propriamente Chicago), espaço onde a dimensão e o estrago causado pelos robots assume outro relevo. É lá, rodeados de vidro e aço, que Autobots e Decepticons travam as suas mais temerárias batalhas, num espaço que parece realmente seu.

À excepção da já referida alteração no interesse amoroso do nosso protagonista, todos os clientes habituais (humanos e robots) estão de regresso! A estes junta-se uma ou outra peça de relevo, para compor um enredo que tem por objectivo único preparar-nos a todos para o confronto final!

Outra das novidades introduzidas (em linha com o que vimos já este ano em X-Men: First Class) está no aproveitamento de um facto histórico (neste caso a viagem do Homem à Lua), para desencadear toda uma história de desenganos, conspirações e falsidades.
Esta colagem à realidade faz com que mais facilmente nos possamos identificar com o dilema das personagens, permitindo concentrar atenções em exclusivo na vertente visual do filme!

Estou certo que os amantes (mais eruditos) da 7ª arte, terão sérias dificuldades em apreciar uma obra tão vulgar ou directa.
Contudo nunca será demais referir que o cinema, per si, não é meramente uma arte intelectual/cerebral é, também, uma forma sublime de encadear os nossos olhos e demais sentidos… e neste aspecto Transformers fica pouco a dever ao que de melhor já se fez até hoje!

Não sei o que se seguirá mas, até aqui, foi (quase) tudo muito bom!

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