“Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2” de David Yates
Depois do desinteressante e preocupante Deathly Hallows: Part 1, David Yates arrebata por completo as audiências de todo o Mundo, com o merecido finale para uma das mais amadas e idolatradas franchises dos nossos tempos!
Durante 10 anos (e 7 filmes) vimos o jovem feiticeiro crescer, tornando-se, praticamente, num Homem de barba rija! À medida que Harry Potter deixava de ser uma criança, também os filmes iam ganhando em complexidade e, sobretudo, em virilidade. Aquilo que outrora seria um franchise destinado a crianças foi crescendo, acompanhando os seus próprios fãs, para se tornar numa obra mais madura e atractiva a um público mais exigente.
E a 2ª parte dos Talismãs da Morte é isso mesmo, um filme abrangente, preciso e complexo. À parte de um ou outro momento mais metafórico, o capítulo final assume como propósito máximo o de esclarecer o que ainda faltava explicar, sempre num ritmo incessante e revelador.
Depois das deambulações da 1ª parte, Harry, Ron e Hermione assumem uma postura mais acertiva que os levará a Hogwarts, onde o tão aguardado confronto com Lorde Voldemort irá decidir, para sempre, o futuro dos 3 jovens amigos… e de todos os feiticeiros!
De batalha em batalha, Harry ficará a conhecer um pouco melhor o seu passado e o de todos os que o rodeiam. Mas ainda irá a tempo?
Para além da grandiosidade que acompanha todo o filme, desde cenários, extras e revelações, destaque, também, para o uso do 3D, com a qualidade suficiente para justificar o investimento necessário (muito embora eu seja contra o preço premium dos bilhetes!!). Mais do que uma vez sentimo-nos a viver as periclitantes experiências de Harry e dos seus amigos, ao mesmo tempo que a tecnologia permite transmitir uma outra dimensão aos ambientes onde o filme se desenrola!
Ainda que isoladamente os filmes estejam longe de se revelarem grandes obras de arte, no seu computo o franchise marca indiscutivelmente uma era e, sobretudo, uma geração que jamais irá esquecer o jovem feiticeiro. Foram muitas as peripécias, as angústias, os medos, as revelações e as superações que Harry partilhou com todos nós.
É o fim! Pouco mais haverá a dizer…
Vai deixar saudades aos seus inúmeros fãs e a um ou outro entradote que gosta de se deixar encantar por estas coisas de miúdos!
Quanto ao futuro de Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson estou certo que será tão auspicioso quanto o das suas personagens…
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