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“Warrior – Combate Entre Irmãos” de Gavin O’Connor


E se de repente um filme sobre free wrestler conquistasse por completo a Academia? Seria um final épico para uma história que nos entra bem dentro da pele, mexe com o nosso sistema nervoso e nos obriga a extravasar emoções!

Antes que pensem que fiquei “xéxé” de vez, deixei-me colocar-vos isto em perspectiva. Warrior é o segundo filme de 2011 mais cotado do ranking IMDB (#139), apenas superado pelo iraniano A Separation!

Agora que já captei a vossa atenção cá fica o merecido e sentido comentário.

Desde Rocky I. II, III, IV (e aquelas fantásticas matinés de sábado a ver Balboa, Apollo Creed, Drago) que um filme sobre porrada não mexia tanto comigo.
São outros tempos, é verdade. O ringue foi substituído pela jaula, o boxe pelo free wrestler e o romance por amor de pai, de irmão e de filho. Mas a emoção está toda lá e quando se ouve o estalar dos ossos, é como se fosse em nós!

Como já devem ter percebido neste momento, apesar de omipresente, o free wrestler e o mítico campeonato denominado de Sparta, são apenas um pequeníssima parte do enredo, já que a história vai muito para além do contacto físico…
O que interessa a Gavin O’Connor é o contacto emocional e as ondas de choque provocadas pelo confronto de três personalidades tão distintas e tão… iguais.

Tommy (Tom Hardy) é um ex-militar sem destino e sem rumo que regressa a casa do seu pai (Nick Nolte) apenas porque não tem outro lugar para onde ir, já que a relação entre ambos está muito longe de ser minimamente cordial.
O mesmo acontece entre Paddy e o seu outro filho, Brendan (Joel Edgerton), um simpático professor de Física e pai de duas meninas. Neste caso, o passado é mesmo doloroso de mais para esquecer e a distancia parece ser a única solução.
A necessidade, o orgulho e o free wrestler irá voltar a juntar os três… e aí, salve-se quem poder!

Não sei se será, até ao momento, o Melhor Filme que vi em 2012 mas é, certamente, aquele que mais me surpreendeu e aquele que mais me fez suar!
Depois do esforçado e competente Pride and Glory, O’Connor parece ter acertado no jackpot e mesmo que não seja suficiente para conquistar a Academia (nem mesmo o desempenho de Nick Nolte), ao menos que dê para conquistar o público um pouco por todo o lado!

Bem o merece… dêem-lhe uma oportunidade e não se irão arrepender!

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