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“Os Jogos da Fome (The Hunger Games)” de Gary Ross


Se John Carter veio rotulado (mesmo que prematuramente) de flop, este The Hunger Games traz consigo uma imensa legião de fãs e admiradores… e a 3ª melhor estreia de sempre nos cinemas norte-americanos.

Baseado na trilogia best-seller de Suzanne Collins que vem encantando adolescentes por esse mundo fora (ao estilo de Harry Potter ou Twilight), o filme dá origem a mais um fenómeno cultural dos nossos tempos, transpondo para a 7ª arte a magia e imaginação da escritora norte-americana.

Pessoalmente, The Hunger Games era-me tão familiar quanto Twilight, i.e. um livro (ou livros) destinado ao público adolescente que jamais vinha ouvido falar.
Perante isto, antes como agora, tinha dificuldade em entender o porquê de TANTA expectativa perante mais uma adaptação de uma obra infanto-juvenil para o cinema. Aparentemente, a partir de agora, cada geração terá a sua…

The Hunger Games transporta-nos para um mundo onde a opressão e a subjugação é exaltada num encontro anual onde os doze Distritos (derrotados, após uma violenta guerra civil) são obrigados a seleccionar um jovem e uma jovem para um encontro anual.
Esses Jogos, de forte cariz Histórico e social, reflectem o desequilíbrio entre as diferentes regiões, pois enquanto 24 jovens (dos 12 aos 18 anos) lutam pela própria vida, no Capitólio os mais abastados divertem-se a condicionar e patrocinar o jogo (e a vida dos seus intervenientes).
Porém, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) não parece querer compactuar muito com essas regras e, juntamente com o seu parceiro do Distrito 12 (Josh Hutcherson), irá afrontar as leis do jogo… e de toda uma sociedade.

Depois de Winter’s Bone (e X-Men: First Class) Lawrence tornou-se numa das mais requisitadas e admiradas jovens actrizes de Hollywood e o seu desempenho neste The Hunger Games apenas irá reforçar essa atenção. A personagem é já, por si, suficientemente apelativa e a jovem actriz “acerta em cheio” ao criar a devida empatia com o público.

Junto a nomes maiores como Donald Sutherland, Stanley Tucci, Woody Harrelson ou o músico Lenny Kravitz, encontramos os mais jovens Wes Bentley, Elizabeth Banks, Liam Hemworth (The Last Song) e, evidentemente, o par de protagonistas. Gente com talento mais que suficiente para levar o franchise a bom porto e cativar a enorme (e crescente) falange de apoio.

O ponto de partida foi dado!
O filme cumpre a sua função primordial de atrair quer os fãs, quer os menos (ou nada!) familiarizados com os romances. Mas faltarão os próximos capítulos para aferir da verdadeira qualidade de uma obra preparada, desde logo, para se tornar numa trilogia (de 4 filmes, que é para dar mais $!).

Fiquei curioso por saber onde ela nos leva.
Fiquei contente por o cinema destinado aos mais jovens não se limitar a debitar baboseiras.
Fiquei surpreso pelo esforço em tentar contar histórias larger than life, mesmo que tenham por premissa um grupo de adolescente a tentar… matar-se!
Sinais do tempo?

May the odds be ever in your favor!

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  1. LopesCa diz:

    EU quero ler primeiro os livros e depois ver o filme mas estou muito curiosa 🙂

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