“Projecto X – Fora de Controlo (Project X)” de Nima Nourizadeh
Quando The Blair Witch Project se tornou um fenómeno à escala mundial, abriu uma espécie de caixa da pandora… e se há coisa que Hollywood gosta é de… confusão!
Seguiram-se alguns projectos dentro do mesmo género, o denominado found footage, entre os mais conhecidos contam-se Paranormal Activity e, obviamente, Cloverfield (destes, o único que vi!).
Depois de várias incursões pelo terror e suspense, o género arrisca-se, agora, na comédia.
Começando pelo lado negativo, será forçoso realçar a preguiça evidenciada pelos responsáveis máximos (nomeadamente o realizador Nima Nourizadeh) ao apostar em diferentes visões (i.e. câmaras) ao invés de centrar o enredo numa origem apenas…
Esta opção acaba por retirar muita da autenticidade ao filme, transformando-o, a momentos, num autêntico video-clip, ainda por cima regado por uma banda-sonora electrizante!
Nourizadeh estreia-se na grande tela, arrisca muito e acaba por tirar os seus dividendos. Podia ser (bem) pior! Em última análise, Project X será o reflexo de uma juventude actual que vive constantemente ligada às novas tecnologias, que não conhece limites nem barreiras, que tem tudo à sua mercê mas que, mesmo assim, vive obcecada por conseguir a aceitação de todos os que o rodeiam. E nada como um festa (de arromba) para conjugar tudo!
No epicentro encontramos 3 jovens actores, totalmente desconhecidos do grande público: Thomas Mann, Oliver Cooper e Jonathan Daniel Brown (é impressão minha ou todos os actores assumem o seu próprio nome no filme?).
Quando os 3 amigos decidem organizar uma festa para comemorar o aniversário de um deles (e tentar ganhar algum protagonismo social), estariam longe de imaginar que esta se tornaria no maior evento de todos os tempos.
Os poucos trouxeram muitos, a música, a bebida e outras substâncias ajudaram a dar outra perspectiva e nada como uma câmara na mão para gravar tudo para a posterioridade.
Fica uma obra diferente que (infelizmente) acaba por valorizar um pouco demais alguns comportamento inaceitáveis mas que, muito embora a sua moldura realista, deve ser encarada com a devida desconfiança.
Mas há algo difícil de negar, durante quase 90 minutos não há 1 em que não queiramos saber o que irá acontecer a seguir e isso é algo que não se vê assim tantos dias…
É uma festa! Com todos os excessos e virtudes de qualquer festa.
O único problema é que nesta tudo é levado ao extremo!
Não posso dizer que não gostei!
Sim os atores têm o mesmo nome das personagens, menos o Oliver Cooper que se faz de Costa.
Eu achei o filme excelente e achei o found footage muito bom, porque um está melhor que alguns do mesmo género e dois faz-nos pensar que estamos na festa, pois há cenas que parece.
Os nomes nos filmes found footage são quase sempre os dos atores, para dar a ideia de real.
Eu vi o filme e adorei, a banda sonora também está muito boa.
E prende-nos, aconselho.
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O filme é engraçado, mas poucos são os filmes de found fotage que me prendem. Adorei o Chronicle!
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