“Parker” de Taylor Hackford
Jason Statham, o último e mais jovem dos heróis de acção “à moda dos anos 80”, está de volta para mais um round.
Consta que lá pelo meio ainda temos Jennifer Lopez mas a presença da actriz de origem porto-riquenha neste Parker é meramente… decorativa.
Voltemos, então, a Statham!
O actor inglês para além da presença em The Expendables tem encadeado uma interminável série de filmes de série B (The Mechanic, Killer Elite, Safe, Blitz), em que saltam à vista os seus dotes para encarnar heróis de carne e osso. Muitos tiros, dose reforçada de pancadaria e um charme muito british tornaram-no na referência máxima do género actualmente.
Desta vez ele dá corpo à personagem que, por sua vez, dá título ao filme.
Parker (Statham, pois claro!) é um assaltante profissional com princípios morais bem definidos e uma lealdade sem contestação. O seu lema é roubar apenas de quem pode ($$$) e não magoar ninguém… a não ser que seja estritamente necessário.
Num entanto quando após um golpe bem sucedido ele é deixado para morrer na beira da estrada, Parker jurará vingança a quem o atraiçoou. Prato que se serve frio, já se sabe, apenas será necessário esperar pelo momento certo para desferir o golpe de misericórdia!
Muito embora o enredo e o estilo não altere muito de filme para filme, confesso que me dá um gozo especial ver os filmes deste menino. É (quase) impossível não torcer por este rapaz que apesar da sua calvície pronunciada na hora de distribuir porrada parece um jovem na flor da idade.
Para além da presença passageira de J-Lo – chega a dar a ideia que muito da sua personagem ficou pela sala de montagem – nota para o desempenho de Nick Nolte e de Michael Chiklis num filme que entretém q.b. e que ajuda a cimentar a sólida imagem de Statham como durão!
Não será, certamente, com mais este filme que Jason chegará a um público diferente mas para aqueles que já se renderam ao seu estilo é sempre um prazer aquela 1h30 que tensão e descompressão (que é quando ele bate nos meninos!).
Pessoalmente tenho a minha curiosidade em perceber o que ele pode “dar” em filmes mais complexos e exigentes (um pouco mais em linha com The Bank Job). Quem sabe não temos aí talento para outros voos?
Até lá é tudo… à bruta! E nós gostamos!!