“Força Anti-Crime (Gangster Squad)” de Ruben Fleischer
Um dos grandes filmes deste início de ano!
Elenco 5 estrelas. À cabeça Sean Penn, no papel de vilão! Pelos bons Josh Brolin, Ryan Gosling, Anthony Mackie, Giovanni Ribisi, o (grande) Nick Nolte e Emma Stone que fica a meio caminho…
Como realizador, o mais ou menos desconhecido Ruben Fleischer. 30 Minutes or Less não chegou a estrear por cá mas Zombieland arrastou multidões nos EUA e revelou-se (quase instantaneamente) um filme de culto. Gangster Squad prometia confirmar a sua afirmação na indústria
Uma história baseada em factos verídicos, altamente cativante e romântica, desenrolada nos fervilhantes anos do pós-II Guerra Mundial, na electrizante Los Angeles!
No entanto, factores extra-cinematográficos retiraram ao filme e à campanha de marketing idealizada muita da sua força, condicionando definitivamente o seu percurso comercial… De facto é mesmo lamentável que tal tenha ocorrido.
Gangster Squad tem tudo. Acção, intriga, suspense, romance!
Durante a grande maioria do tempo faz lembrar (fortemente) L.A. Confidential e isso já seria elogio mais do que suficiente!
Mas a verdade é que ficamos agarrados à cadeira a larga maioria do tempo. Suores frios percorrem o corpo perante a expectativa e a antecipação do que se seguirá. Damos por nós a torcer para que o desenlace seja o mais justo e romântico possível. E nada, em redor, parece falhar!
LA, finais dos anos 40. Mickey Cohen (Penn) prepara-se. passo a passo (o que quer dizer, morte a morte), para conquistar todo o submundo da Cidade dos Anjos e da zona Oeste dos EUA.
No entanto, há um polícia que, mesmo utilizando métodos pouco recomendados, tem a coragem para lhe fazer frente.
À revelia de todas as regras e juramentos, o Sargento John O’Mara (Brolin) é instruído pelo Comissário da Polícia de LA (Nolte) a criar um pequeno grupo de “guerrilha” para combater, no seu próprio terreno, o avanço de Cohen.
E vale TUDO… para tentar fazer regressar a “normalidade” à cidade de todos os sonhos!
Embora politicamente incorrecto, o filme demonstrada que muitas vezes (especialmente em tempos excepcionais) o único caminho é mesmo usar das mesmas armas. Com isso temos uma obra intensa, às vezes arrepiante mas, de forma alguma, melindrosa que nos transporta para uma era mítica do cinema mas, também, da criminalidade e dos seus agentes (de ambos os lados da lei!).
Para lá do aspecto mais durão e viral do filme, temos também uma pitada de romance e presença feminina que ajuda, eficazmente, a descomprimir… ou talvez não!
Ee a cereja no topo do bolo é mesmo ver Ryan e Emma de novo a contracenar juntos. Depois de Crazy Stupid Love os dois jovens actores, duas das grandes promessas do cinema norte-americano da actualidade, voltam a partilhar a tela e mesmo sem a acutilância da antes, a química não falta!
É daqueles filmes que merece ser visto… sem dúvida numa sala de cinema!
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