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“Batalha do Pacífico (Pacific Rim)” de Guillermo del Toro


Um blockbuster, por excelência!

Para o mal e para o bem, Pacific Rim é um verdadeiro filme de Verão: oriundo de um grande estúdio de Hollywood (neste caso a Warner Bros), recheado de efeitos especiais de qualidade e com uma dose q.b. de ficção científica inteligente.

Serão muitas as comparações com Monsters vs. Aliens ou Transformers mas, pessoalmente, senti-o mais perto de Real Steel do que dos anteriores. Pese embora a imensa quantidade de CGI e a prioridade dada à componente visual do filme, há algo de profundamente humano durante as suas mais de 2h.

Guillermo del Toro, o visionário realizador mexicano responsável por obras tão peculiares como El Laberinto del Fauno ou Hellboy, acrescenta ao seu currículo, um filme competentíssimo no seu propósito, o de entreter e deslumbrar os espetadores (mais jovens)!

Durante anos a Terra tem vindo a ser ameaçada por temíveis monstros  – conhecidos como Kaijus – que oriundos das profundezas do Oceano (Pacífico), destroem tudo o que se atravessa no seu caminho. A nossa única salvação? Jaegers! Enormes robots construídos pelas mais brilhantes mentes humanas e controlados por hábeis e (intelectualmente) compatíveis duplas de “lutadores”.
Perante a crescente ameaça desses seres implacáveis oriundos de um mundo paralelo, repousará sobre os ombros de dois jovens e traumatizados pilotos (Charlie Hunnam e Rinko Kikuchi) a responsabilidade de liderar a nossa última esperança.

Como referido, grande parte do filme é “passado” a assistir às imensas e “dolorosas” lutas entre Kaijus e Jaegers. Pode parecer estranho esta assimilação do impacto da maioria dos golpes recebidos (e desferidos) mas é exatamente essa a sensação que fica, fruto de um competentíssimo trabalho de efeitos especiais.

O 3D, acredito, dá o seu contributo, ainda mais sabendo que a totalidade das cenas de ação são desenvolvidas por um computador, no entanto, julgo que essa proximidade fica-se bem mais a dever ao espírito transposto por Del Toro para a tela, do que de qualquer efeitos de tridimensionalidade.

Na minha opinião é, realmente, um daqueles filmes que custa a ver, tipo Rocky ou Real Steel, mas dureza essa proporcional ao prazer que retiramos de tamanha “epopeia”.
São gigantescos robots a lutar contra enormes monstros, tudo feito pela mais avançada tecnologia cinematográfica da atualidade mas há algo de bem humano em Pacific Rim.

Os jovens Hunnam e Kikuchi cumprem o seu papel, ainda que com um excesso de caretas e sentimentalismos à flor da pele. Com isso acaba por ser Idris Elba a assumir, literalmente, o controlo da situação, auxiliado por um espirituoso e virtuoso Ron Perlman, um habitué nos filmes de Del Toro, a quem é entregue a personagem mais sumarenta deste… franchise!

Oficialmente ainda não se fala de sequelas, especialmente depois dos fracos resultados de bilheteira do filme nos EUA (e não só), mas seria uma pena que assim fosse…

Bastará olhar para os comentários da crítica e dos fãs, ok Legendary Pictures??

Site Oficial
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