“3 Dias para Matar (3 Days to Kill)” de McG
Muito embora utilize um nome artístico de fácil memorização, McG (ainda) não é realizador de grande notoriedade por cá e, arrisco-me a dizer, internacionalmente também. Mas, se calhar, devia ser.
Não que Joseph McGinty Nichol (é este o nome completo do Sr) seja o responsável por grandes obras cinematográficas mas um curriculum com We are Marshall, Terminator Salvation e This Means War não é, de todo, de se deitar fora.
Desta vez o realizador do Michigan alia-se ao francês Luc Besson – um dos mais dinâmicos globetrotters do cinema atual – para um sentido e vibrante filme de ação ao estilo de Taken, Malavita e From Paris with Love, ou não tivessem todos argumento do parisiense.
A principal diferença deste(s) 3 Days face aos demais é a abordagem mais romântica e sensual que o filme prossegue. Kevin Costner assume o papel entregue a Liam Nesson, Robert de Niro e John Travolta nos outros filmes e, tal como estes, cumpre plenamente a sua parte. Faz lembrar os tempos de The Bodyguard… no bom sentido.
Se o protagonista (masculino) consegue transmitir o seu carisma, também a falange feminina não deixa os seus créditos por mãos alheias. Para agradar a todos.
Ethan Renner (Costner) deixou para trás a sua família para se dedicar a tempo inteiro à CIA. Mas quando lhe é diagnosticada uma doença terminal ele decide abandonar tudo e regressar a casa, a Paris, para reencontrar a sua ex-mulher (Connie Nielsen) e a sua filha adolescente (Haille Steinfeld).
Até que uma misteriosa e impetuosa mulher (Amber Heard) lhe promete uma possível cura – uma droga experimental – em troca de um último serviço para os serviços secretos norte-americanos.
O clima de espionagem e romance será fácil de depreender. A dose certa de bom humor, essa já a conhecíamos dos filmes anteriormente referidos. Já Paris continua atraente e sedutora. Mais do que um cenário, a ‘cidade luz’ assume um papel de destaque, ajudando a criar o clima certo para o desenrolar de uma história competente.
Mais curioso de tudo é que o trailer ‘engana’ por completo as nossas expetativas no que ao rumo da história diz respeito, superando expetativas e surpreendendo pela positiva. Muito bom!
Quanto ao filme no seu computo geral? Resulta num bom entretenimento que mistura, na dose certa, diferentes ingredientes. Gostei!