“Transformers: Era da Extinção (Transformers: Age of Extinction)” de Michael Bay
Para quem teve o inegável prazer de assistir, numa sala de cinema, a Transformers, Revenge of the Fallen e Dark of the Moon – especialmente o primeiro! – este Age of Extinction é, simplesmente, mais do mesmo.
Dado o desgaste dos protagonistas da trilogia original e o rumo sensaborão que a história seguia, foi necessário “começar de novo”. Ainda assim, ao invés do tradicional reboot, Michael Bay preferiu encontrar apenas uma nova perspetiva (e novos protagonistas), não esquecendo, de todo, o passado recente.
Optimus Prime, Bumblebee e demais Autobots – e alguns Decepticons – estão naturalmente de volta dando, então, continuidade à história vivida. Já do lado dos humanos, só temos caras novas.
Mark Wahlberg dá nova consistência enquanto Nicola Peltz e Jack Reynor emprestam a sua juventude e irreverência a mais aventuras robóticas!
A ameaça extra-terrestre passou a ser generalizada. Depois da Batalha de Chicago os humanos montaram caça a todos os Transformers, independentemente das alianças ou motivações passadas. Mas algo bem mais perverso está por detrás dessa postura.
Entretanto, o remediado inventor e pai solteiro, Cade Yeager (Wahlberg), descobre algures num teatro abandonado a “carcaça” de um camião. Horas depois uma equipa de elite de mercenários irrompe pela sua propriedade em busca do “carro premiado”…
Do ponto de vista visual Michael Bay volta a deslumbrar. O 3D é magnífico, os efeitos especiais de primeiríssima e as cenas de ação electrizantes. O ritmo é vertiginoso, apenas pontuando por um ou outro lapso de continuidade que pode ferir a susceptibilidade dos mais exigentes, mas isso de pouco interessa. Bay gosta (e sabe) mesmo é de explorar tudo o que recebemos numa sala de cinema: som, imagem, atmosfera, emoção! E quando chega aos Dinobots, aí é outro nível!!
De qualquer forma esperar-se-ia que à quarta tentativa Bay fosse capaz de algo mais. O filme chega a ser demasiado extenso, mesmo para um blockbuster e o enredo, pese embora algumas surpresas, alguns momentos mais descontraídos e uma estratégica mudança de cenário, perde-se em considerações desnecessárias e inconsequentes.
Não há como fugir. Age of Extinction é um grande (demais?x) filme pipoca…