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Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes (Teenage Mutant Ninja Turtles)” de Jonathan Liebesman

Se há desenho animado que marcou a minha infância foram estas 4 tartaruguinhas de fita nos olhos. Foram muitas as manhãs a idolatrar esta malta bem disposta e a tentar imitar os seus maneios com as matracas, punhais, bastão e espada. Até me recordo de uma certa caderneta de cromos que contava (um)a origem destes artistas.

Não será necessário estender considerações sobre a expetativa que rodeou esta nova incursão dos Heróis Mutantes pela 7ª arte… mesmo que os comentários que entretanto foram chegando apontava para uma obra mais visual do que intelectual.

Mas estavam à espera de que, afinal? Quatro tartarugas (e um rato) falantes e especialistas em artes marciais, não podia dar outra coisa!

Jonathan Liebesman, habitué no cinema de ação (Wrath of the Titans, Battle: Los Angeles) é o homem do leme mas o estilo narrativo, o investimento em efeitos especiais e a dinâmica 3D… faz lembrar a obra de um dos produtores do filmes, nada mais, nada menos que Michael Bay! Desconheço até que ponto o realizador de Transformers influenciou, de facto, o rumo deste filme mas também não acredito muito em coincidências.

Encontramos Leonardo, Raphael, Michaelangelo e Donatello já bem crescidos e ansiosos por deixar a carapaça, i.e., os esgotos de New York… mesmo contra as recomendações do Mestre Splinter. No entanto, a ação do grupo terrorista Foot Clan “obrigará” os impacientes adolescentes a deixar o seu abrigo, Mesmo tomando todas as precauções, o quarteto acabará por entrar em contacto com April O’Neil (Megan Fox), uma aspirante a jornalista de investigação que se “apaixona” pela sua história inacreditável. E, assim, estão lançados os dados para muita aventura.

A história como seria de esperar é fraquinha. Mesmo as personagens, especialmente as tartarugas, estão recheadas de clichés demasiado forçados e os humanos nem se fala. Mas isso pouco nos importa. Três ou quatro cenas arrepiantes, onde o 3D é rei e senhor, enchem-nos as medidas. O Cowabunga ganha outra dimensão e nós que esperámos uns bons 20 anos por isto temos, apenas podemos agradecer.

Quem sabe com o dinheiro que ganhou (especialmente nos EUA) não tenhamos a oportunidade de uma sequela, mais completa, mais exigente, mais cinematográfica.

Até lá, ficamos com a sensação de ter revisto bons amigos e com a esperança (mais premente) de que não faltará muito até voltarmos a encontrar-nos… mais precisamente 18 meses!

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Teaser
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Não resisti…

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