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“À Noite, no Museu: O Segredo do Faraó (Night at the Museum: The Secret of the Tomb)” de Shawn Levy

À custa do filme visitamos, pela primeira vez (ainda que de fugida), o British Museum. Missão cumprida.

Depois de New York (e o Museum of Natural History) e de Washington (e o Smithsonian Institution), Larry e os seus compinchas voam para Londres em busca de novas aventuras e da salvação da magia que lhes dá vida.
O grosso do pelotão está de regresso: o malogrado Robin Williams – aqui no seu último filme -, Owen Wilson, Steve Coogan, Rami Malek, Patrick Gallagher… aos quais se juntou uma pitada de humor (Rebel Wilson), outra de charme britânico (Dan Stevens) e Ben Stiller em dose dupla.

Misturou-se tudo muito bem, repetiu-se algumas piadas, experimentou-se outras novas e preparou-se o desenlace final de uma trilogia simpática, bem humorada, porém, um tudo nada repetitiva.

A mudança de cenário (mais do que a mudança de continente) ajudou o franchise a manter-se suficientemente fresco e renovado. Com novos desafios e novos interlocutores, Ben Stiller e companhia continuam a testar os limites de uma ideia suculenta mas que durou bem mais do que seria expectável.

Em The Secret of the Tomb, Larry (Stiller) é obrigado a viajar até Terras de Sua Majestade ao encontro do Faraó (Ben Kingsley) que o poderá ajudar a perceber o que se passa com a placa egípcia responsável pela “magia” que dá vida aos seus amigos. Claro que o guarda noturno não viajará sozinho. No carregamento seguem, também, Teddy Roosevelt, Jedediah, Octavius, Ahkmenrah, Attila the Hun, Sacajawea, Dexter (o macaco) e Laaa (o sósia pré-histórico de Ben Stiller). Novos perigos, novos amigos, novas surpresas, com um novo Museu sempre como pano de fundo.

Shawn Levy prefere jogar pelo seguro e recorrer à(s) fórmula(s) de sucesso dos filmes anteriores. O 3º capítulo não acrescenta nada de novo ao que já conhecemos limitando-se a juntar uma ou outra personagem e/ou nova situação, De qualquer forma, não podemos deixar de sentir empatia por esta malta.

Repetitivo, ou não, foi, sem dúvida, o filme familiar desta época natalícia que agora termina.
Foi tão bom revê-los como foi voltar a percorrer os corredores do British Museum… e descobrir novos recantos.

Temos de lá voltar.

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