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“Missão Impossível: Nação Secreta (Mission: Impossible – Rogue Nation)” de Christopher McQuarrie


Não basta andar 20 anos para trás até à memorável estreia de Mission: Impossible na 7ª arte, nem tão pouco 30 até à sua segunda passagem pela TV. A sua origem tem quase 50 anos e naquela altura, como agora, continua a encher as medidas dos fãs de filmes (ou séries) de ação e espionagem.

Cresci a ver os episódios de ambas as séries da TV, primeiro a versão dos anos 80, depois a série original. Mission: Impossible faz parte da minha educação como apreciador de cinema, de ficção. O preâmbulo era consistentemente simples: um alvo, uma equipa, um plano e aquela musiquinha mágica.

O franchise cinematográfico inicia-se, portanto, em 1996 pela mão de Brian de Palma. Seguiu-se John Woo, J.J. Abrams, Brad Bird e, agora, Christopher McQuarrie. Uns filmes mais esclarecidos que outros, uns bem melhor recebidos pelo público que outros.
Durante todo esse tempo Tom Cruise deu a cara e corpo a Ethan Hunt, (quase sempre) o líder da versão cinematográfica da IMF. tendo um volátil grupo de parceiros e vilões ao longo dos anos, com a exceção de Ving Rhames, seu aliado desde a primeira hora.

Chegamos, agora, ao quinto filme da série.
Ethan Hunt e os restantes membros da IMF não são propriamente os agentes mais amadas nos serviços secretos norte-americanos. A pressão política é colossal e enquanto Brandt (Jeremy Renner) tenta manter os seus parceiros em atividade, Hunt é encurralado por una entidade ultra-secreta, designada como Sindicato. Numa derradeira missão (impossível) Hunt apenas pode contar com a ajuda de Luther (Rhames), Benji (Simon Pegg) e da enigmática Ilsa Faust (Rebecca Ferguson) para evitar o mais puro caos!

O enredo está muito bem construído, sem grandes lacunas ou excessos burlescos, mas o grande trunfo desta Missão é, inquestionavelmente, a mão cheia de vertiginosas cenas de ação que engrandecem ainda mais um filme pleno de intenção, diversão e ação!

Tom parece ter recuperado a sua melhor forma. Jack Reacher (igualmente às ordens de McQuarrie), Oblivion, Edge of Tomorrow e agora Roque Nation parecem confirmar a longevidade e, sobretudo, a atual humildade de um ator competentíssimo. Mesmo continuando a ser a “estrela da companhia”, especialmente neste revigorado franchise, é notória a preocupação recente em partilhar protagonismo e louvores.
Se os veteranos nestas andanças – Rhames, Renner, Pegg – já têm a sua posição bem definida, a sueca Rebecca Ferguson é quem tira melhor partido da presença ao lado do afamado ator, fruto de uma versatilidade e de um papel admiráveis.

Aviões, carros, motas. Pelo ar, debaixo de água ou a alta velocidade. Londres, Viena, Casablanca.
Há muito por onde escolher. Há muito para ver, ouvir e sentir. E de qualidade!

Para o próximo capítulo (já dada como certo pelos principais intervenientes) que tal um revivalismo nostálgico à la Skyfall? Um alvo, uma equipa, um plano e aquela musiquinha mágica…

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