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Antevisão “The Fate of the Furious” de F. Gary Gray

F8. Fast & Furious 8. The Fate of the Furious. Velocidade Furiosa 8.

Dêem-lhe o nome que quiserem. Oitavo filme da saga The Fast & the Furious que teve início em 2001, como mais um filme sobre carros e moças. Dois “miúdos” como protagonistas – Vin Diesel e Paul Walker -, grandes máquinas de quatro rodas (e não só!) e a esforçada historinha do polícia infiltrado que se deixa encantar para outro lado da lei.

Fast Foward.
16 anos e 8 filmes depois, a História é bem diferente.

O franchise deixou ser (apenas) sobre corridas de automóveis para passar a ser um Heist movie… e, progressivamente, um bem mais completo e complexo thriller de ação. Ao elenco (residente) juntaram-se pesos pesados como Jason Statham, Dwayne Johnson e Kurt Russell. Vin Diesel é, agora, o grande protagonista mas Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris e Jordana Brewster, continua a marcar presença. Como vilã deste 8º capítulo, Charlize Theron e há, ainda, Scott Eastwood e Helen Mirren a preparar, digo eu, os 2 capítulos finais.

Na realização surge, pela primeira vez, F. Gary Gray. Com o prestigio do filme sensação de 2015, Straight Outta Compton, o realizador nova iorquino pega do franchise depois de James Wan ter levado a cabo a hércula tarefa de concluir o 7º capítulo – com as condicionantes que todos conhecemos. Sangue novo de um realizador multifacetado que, curiosamente, já teve a seu cargo uma das mais míticas perseguições automobilísticas da 7ª arte, neste século (nomeadamente em The Italian Job).

“Hipnotizado” pela sedutora e perigosa Cipher (Theron), Dominic Toretto (Diesel) vira-se contra os seus amigos de sempre, despoletando uma vertiginosa caça ao homem. Do calor de Cuba, até aos cenários gélidos da Islândia, passando pela sempre cosmopolita New York City, a ‘Família’ será posta à prova de um forma impensável. Em lados opostos da barricada, Dom e os seus camaradas de tantas aventuras terão de encontrar forças para enfrentar os novos desafios com que se deparam. Sejam eles um tanque… ou um SUBMARINO!!!

Quando, em 2006, Justin Lin pegou na moribunda franchise The Fast & The Furious, para Tokyo Drift, estaria bem longe de imaginar o que o futuro lhe reservaria. Recordo plenamente a imensa desconfiança que acompanhou a nossa decisão em assistir à antestreia do filme (felizmente, na altura, o critério para escolha das sessões era bem mais alargado do que agora).

Seguiu-se Fast & Furious e o regresso de todos os membros originais à série. Vin Diesel tinha sido o único a marcar presença (mesmo que bem breve) no 3º, enquanto apenas Walker e Gibson tinham estado no 2º.
Fast Five tornou, definitivamente o franchise naquilo que é hoje. Abriu horizontes, expandiu o elenco e os cenários e, sobretudo, tornou Fast & Furious numa marca global.
Furious 6 confirmou todo o potencial do franchise. Acumulou recordes de bilheteira e assegurou a continuidade, e continuidade, da série. Se Lin muito deve a F&F, o contrário também é plenamente válido!

O rumo traçado aponta(va) aos 10 capítulos. Consta que os planos se mantêm mais ou menos intactos. E a ver pela reação do público, pelos meios utilizados e pela qualidade do que tem sido feito, duvido seriamente que pare por aí!

Falta pouco mais de 1 mês para comprovarmos, in loco, o ponto de situação.
Mas isso é TANTO tempo…

Para os mais desejosos cá fica o novo trailer do filme!!

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