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Antevisão “Alien: Covenant” de Ridley Scott

Já lá vão quase 40 anos (!!) desde que Ridley Scott assinou o Alien original. Quarenta anos!!
Ao ver ou rever o filme, com a excepção do ar mais jovial de Sigourney Weaver, parece incrível que já tenha passado tanto tempo.

4 décadas depois, tanto “o bicho” como o realizador continuam na ordem do dia, preparando-se para estrear no próximo mês o sexto capítulo da série (NOTA: vamos deixar de lado as incursões Alien vs Predator, por razões óbivas).

Depois de dar a conhecer ao mundo o alien mais mortífero da história do cinema, Scott passou a tocha a, nada mais, nada menos, James Cameron, seguindo-se David Fincher e, por último, Jean-Pierre Jeunet… que acabou por matar a série.
Porém, 15 anos depois do 4º capítulo (e 33 anos depois do original), Ridley Scott voltou a pegar no franchise, para contar a origem (do mundo??) de tudo isto. Mesmo não tendo alcançado o sucesso dos dois filmes iniciais, Prometheus recuperou o estilo e o espírito originais, garantindo a obrigatória trilogia.

Chegamos, então, a Alien: Covenant, 2º capítulo das prequelas.
Várias alterações de elenco – nomeadamente em função da incerteza de quais os “sobreviventes” a recuperar – e algumas alterações de argumento depois, Ridley Scott e o seu staff congeminaram uma sequela, igualmente, assustadora e reveladora, pelo menos é essa a promessa.

Michael Fassbender (e o seu David) é o único membro da tripulação que, garantidamente, estará de regresso. Guy Pearce, o presidente da Weyland Corporation, está igualmente prometido, havendo ainda rumores que Noomi Rapace (e a sua Elizabeth Shaw) poderá surgir algures. Mas tudo muito vago e propositadamente ambíguo.

Garantidos estão, para já: Katherine Waterston, James FrancoBilly Crudup, Danny McBride, Demián Bichir e, naturalmente, Michael Fassbender. Membros da tripulação da nave Covenant que viaja para um planeta distante para o colonizar (como se pode verificar na curta-metragem realizada por Luke Scott, Prologue: Last Super). Malta de muito talento e créditos firmados e que dá mais do que garantias de qualidade.
E, claro, pelo menos um rapazinho (ou rapariguinha) extraterrestre mal-encarado e com alguma “fome”… que é possível encontrar no poster e no trailer final do filme.

A tripulação da nave Covenant, com destino a um planeta remoto do outro lado da galáxia, descobre o que acredita ser um paraíso desconhecido, mas é na realidade um estranho e perigoso mundo. Quando descobrem uma ameaça além da sua imaginação, eles tentam uma angustiante fuga.“. Assim reza a sinopse oficial do filme.

Suspense, terror, violência q.b. e uma inegável sensação de nostalgia e guilty pleasure será (d)o melhor que o filme tem para oferecer. 40 anos depois o público mudou, e muito(!!), e já nada é “gratuito”. Para além de encher as medidas e os nervos dos espetadores, filmes desta dimensão (e de qualquer outra, deva-se acrescentar) têm a obrigação de desafiar, inovar e encantar.

Ridley Scott raramente engana-se – The Martian será a mais recente prova de todo o seu virtuosismo – pelo que as expetativas e o nível de exigência estão bem, bem elevados! Depois de Prometheus algumas questões ficaram por responder. Naturalmente que nem tudo será revelado em Covenant mas queremos perceber um pouco melhor quem são os Engenheiros, as suas motivações e o seu destino. Queremos emoção mas, igualmente, razão, inteligência, coerência e criatividade.

Alien (o franchise) já deixou, há muito, de ser um mero filme de terror e suspense. É um marco cinematográfico, um universo paralelo que mete muito medo mas ao qual é impossível de fugir. Ao 6º capítulo o objetivo só pode ser um, superar o seu antecessor e (pelo menos) tentar alcançar a aura do filme original

Alien: Covenant estreia, em Portugal, a 18 de Maio.

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