Antevisão “War for the Planet of the Apes” de Matt Reeves
2011. Precisamente 10 anos depois de Tim Burton ter tentado a sua sorte no Planeta dos Macacos – com Mark Wahlberg como protagonista – chegava a vez do praticamente desconhecido Rupert Wyatt nos dar a conhecer a sua visão.
Apesar de ter chegado rotulado de blockbuster pipoca, Rise of the Planet of the Apes revelou-se “um imenso exercício de consciencialização global (…) arriscando com uma cativante e original abordagem a uma história com quase 50 anos”. Era, assim, o inevitável início de uma saga recheada de potencial, emoção e inovação.
Três anos passaram. Matt Reeves dá seguimento ao extraordinário trabalho de Wyatt mas com uma abordagem totalmente distinta e surpreendente. Mesmo que em Dawn of the Planet of the Apes “A tensão se sentisse na pele. Os olhos entrassem em conflito com o cérebro dado aquilo que estavamos a ver… e que não era suposto ser “real”. O coração ficasse em suspense”, o “filme acabava por decepcionar precisamente onde menos se esperaria, na história. (…) ficando a ingrata sensação que nada (de relevante) se passou.” Ou seja, o potencial mantinha-se impacto mas Dawn deixava algo a desejar. A boa notícia é que War for the Planet of the Apes seria inevitável e… obrigatório.
E cá estamos. 3 anos volvidos Matt Reeves volta a assumir a cadeira de realizador para completar a trilogia inicial – e lançar os próximos capítulos?
O inevitável confronto final entre humanos e macacos é o “prato forte” deste 3º capítulo mas, ao que tudo indica, o lado mais humanos dos macacos e mais selvagem dos humanos será o verdadeiro dilema do filme. Depois de em Rise termos presenciado o início da epidemia e de em Dawn termos confirmar as suas consequências, War promete dar muitas respostas e, sobretudo, fechar o círculo iniciado por Wyatt.
Em A Guerra, Caesar e seus companheiros são forçados a um conflito mortal com um exército de seres humanos liderados por um Coronel implacável. Depois de sofrerem perdas inimagináveis, Caesar luta com seus instintos mais obscuros e entra numa missão para vingar a sua espécie. À medida que a viagem chega ao fim, Caesar e o Coronel confrontam-se numa batalha épica que determinará o destino das suas espécies e o futuro do planeta.
Para além de Matt Reeves quem está igualmente de regresso é Andy Serkis. O ator inglês especializado em motion capture que já foi Gollum, Kong, Snoke, Haddock e, obviamente Caesar, volta a ser cabeça-de-cartaz do novo filme da série e, dúvidas houvesse, o seu principal protagonista. Para além de ser o único ator a aparecer nos 3 filmes da série – tecnicamente Terry Notary e Karin Konoval também marcam presença em todos os filmes, ainda que em papéis secundários -, o seu Caesar é o inquestionável líder e foco central de toda a trilogia.
Depois de James Franco e de Jason Clarke, desta vez o seu parceiro (ou antagonista) dá pelo nome de Woody Harrelson. O veterano ator norte-americano regressa ao bom estilo do lendário Natural Born Killers, com uma personagem vigorosa, relutante e pouco recomendável. O seu Coronel tem apenas em mente um objetivo: destruir os macacos.
E temos ainda Amiah Miller, no papel de Nova (NOTA: a menina que surge no poster junto a Caesar). Ao que tudo indica, a chave deste filme e, provavelmente, de toda a saga.
Já falta pouco para sabermos como tudo acaba! Ou, pelo menos, como tudo fica, depois do confronto final entre humanos e macacos.
Pela Liberdade. Pela Família. Pelo Planeta.
Planeta dos Macacos: A Guerra estreia, em Portugal, a 13 de Julho.