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Antevisão “6 Days” de Toa Fraser

Há filmes que por uma razão ou outro despertam a nossa curiosidade de forma inquebrável.

Neste caso, talvez seja por causa ao sempre periclitante “baseado numa história verídica”. Ou talvez seja pelo teor político-cultural da invasão de uma embaixada em plena Londres. Ou do enquadramento temporal do filme no início dos anos 80. Ou do relativo sucesso de filmes ficcionados como Olympus Has Fallen ou London Has Fallen.

Indubitavelmente a presença de Mark Strong, Jamie Bell e Abbie Cornish ajudou a colocar 6 Days no nosso radar. Assim como a parceria anglo-neozelandesa que lhe deu origem. Nada do habitual “espalhafato” (no bom sentido) das produções norte-americanas do género, onde no poster seria obrigatória a presença da bandeiras das estrelas e das listas.
Para lá da expectável qualidade do filme, da intensidade que o trailer e a História (verídica) transmite e da certeza do talento dos seus protagonistas, há toda uma incerteza que potencia a nossa expetativa de uma forma quase romântica ou mesmo platónica.

6 Days conta a história verídica do assalto à Embaixada Iraniana em Londres, quanto um grupo altamente armado manteve 26 pessoas reféns, durante 6 longos dias, exigindo a libertação de prisioneiros árabes.
É, também, a história de Rusty Firmin, o líder da SAS encarregue de pôr fim a esse conflito. A história do Inspector Max Vernon, o negociador que tenta por todos os meios terminar o assalto sem o uso da força. A história de Kate, uma das repórteres que acompanhou de perto toda a ação, ao longo desses 6 dias.

Ação, suspense, pele de galinha e muita transpiração. É que nos espera. Senão vejamos.

O maior ponto de interrogação será o praticamente desconhecido Toa Fraser. O realizador de origem neozelandesa (daí a parceria anglo-neozelandesa, certo?!) está longe de ser um habitué no nosso radar. Apesar disso os seus filmes têm recebido as melhores críticas em alguns festivais de cinema, como Sundance e TIFF, para lá do reconhecimento do público na sua terra natal. A ver vamos como se sai perante um filme mais abrangente.

Já relativamente ao elenco, tudo a postos.
Jamie Bell – o menino de entrou de rompante no mundo do cinema graças ao bailarino Billy Elliot – começa a dar cartas em papéis mais adultos. Em 6 Days dá vida ao líder das forças especiais britânicas que planeanam e (aparentemente) executam o resgate dos reféns na Embaixada.
Mark Strong, cada vez mais omnipresente no cinema de qualidade britânico, dá corpo ao inspetor da polícia encarregue da negociação ccom os terroristas enquanto Abbie Cornish que deu nas vistas em Sucker Punch e Limitless, é Kate, uma repórter que acompanha in loco as movimentações à porta da Embaixada.

Promete!

6 Dias estreia, em Portugal, a 14 de Setembro.

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