“7 Pecados Mortais (Se7en)” de David Fincher
O brilhante desempenho de Brad Pitt em Babel é a desculpa ideal para destacar, na rubrica “Os Clássicos“, um dos seus melhores desempenhos e aquele que contribuiu definitivamente para o seu reconhecimento perante o grande público. Falo-vos de Se7en.
Ainda que à altura as suas prestações em A River Runs Through It, Interview with a Vampire e Legends of The Fall já tivessem despertado algum interesse, a sua participação neste filme de David Fincher tornou-o numa referência à escala mundial.
Para mais, a ascensão do filme a referência de “culto” do cinema de suspense e o enorme frenesim que se gerou em torno do filme, transformaram o actor numa referência do cinema americano.
Em relação ao filme pouco há a acrescentar ao muito que já foi escrito até hoje.
Soberba a forma como David Fincher (Alien 3, Fight Club e Panic Room) conduz a narrativa e gere toda a tensão do filme, deixando-nos estáticos a observar o “jogo” que se desenrola entre os polícias e o assassino que recria de forma precisa e macabra os sete pecados mortais.
Uma última referência ao brilhante desempenho de dois actores que há já vários anos se vêem destacando pela sua qualidade: Morgan Freeman (nomeado para os Oscars no ano anterior, 1994, com The Shawshank Redemption) e Kevin Spacey (que nesse mesmo ano, 1995, ganhou o seu primeiro Oscar com The Usual Suspects).