“300” de Zack Snyder
Começando pelo fim. O filme acaba por preencher grande parte das expectativas que tinha em relação a ele, pena é que depois da surpresa que foi Sin City, o poder deste filme tenha sido de alguma forma limitado.
Falando em poder, não se pode dizer que este tenha faltado ao desempenho de Gerard Butler, no papel do destemido e valente rei Leónidas, líder dos 300 Espartanos que combateram o exército persa, de mais de um milhão de homens, sob o comando do rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Será justo, ainda, referir o desempenho de Lena Headey, como rainha Gorgo, que tudo fez para convencer o “parlamento” espartano a enviar o exército para auxiliar o seu marido na guerra contra os persas.
A célebre batalha de Termópilas acaba por ser o ponto central da história do filme.
Em vias de serem invadidos pelo massivo exército persa, o rei espartano reúne um pequeno grupo com cerca de 300 elementos para tentar travar a ofensiva persa. De forma a contornar a gigantesca desproporção entre as forças, os espartanos conduzem o inimigo para o estreito desfiladeiro onde as suas qualidades bélicas servirão para travar o inimigo porém, a traição não permitirá o seu sucesso…
Recapitulando.
Ainda que a história seja bastante interessante e contada de forma cativante, o verdadeiro “herói” do filme acaba por ser a transposição visual da novela gráfica de Frank Miller para o grande ecrã. Porém, depois da sua anterior obra, o efeito surpresa já não funciona da mesma forma.
Esperamos sempre mais e melhor e o que obtemos é algo ligeiramente diferente! Mais cor, mais qualidade, mais imagens fantásticas mas o passo em frente acaba por ser um pouco tímido!