“Live Free or Die Hard” de Len Wiseman
Fica a faltar o comentário a um filme que já tive a oportunidade de assistir. Logo, logo ficarão a perceber o porquê de ter adiado a sua publicação.
Cresci a ver filmes como Assalto ao Arranha Céus e Assalto ao Aeroporto, desde aí sempre acompanhei a carreira de Bruce Willis. Filmes mais intensos mas sempre bem-dispostos (sendo a série Die Hard o seu melhor exemplo) alternados por outros bem mais conceituados (quem não se lembra de O Sexto Sentido/The Sixth Sense ou Pulp Fiction).
A carreira do actor tem sido sempre gerida de forma segura e diversificada tentando abranger o mais variado registo possível. Inevitavelmente, como aliás acontece com muitos outros bons actores, cada actor tem uma imagem que lhes encaixa na perfeição, para Bruce Willis essa imagem chama-se John McClane.
Ao fim de 20 anos (o primeiro filme da série data de 1988) é difícil distanciar o actor da personagem. Muito do que Willis é hoje deve-o à figura corajosa, leal e, quiçá, um pouco tresloucada de McClane. Ainda que louco, a sua atitude não o impede de ser idolatrado um pouco por todo o Mundo.
Nesta quarta incursão, encontramos John McClane um pouco resignado ao seu destino. A mulher deixou-o e a sua maior preocupação é manter os rapazes mais atrevidos longe da sua filha adolescente. Numa missão de rotina acaba por salvar a vida a um jovem hacker informático, vítima de uma tentativa de assassinato perpetuada por profissionais. Quando os sistemas informáticos que gerem a vida social, financeira e ambiental dos EUA começam a desmoronar McClane começa a perceber que aquilo que começou por ser apenas mais um dia banal acabará por se tornar numa longa jornada pela sobrevivência e pelo bem estar de todos.
Para além de Bruce Wills iremos encontrar Timothy Olyphant (protagonizará em breve a adaptação à 7ª arte do jogo de computador Hitman) e Maggie Q (Mission: Impossible III) a “jogar” pelo lado dos maus e ainda, os jovens Justin Long e Mary Elizabeth Winstead, como side-kick e filha do protagonista, respectivamente.
Ao contrário do que tinha lido, o filme apresenta variadíssimas cenas de acção bem violentas, sem contudo ser demasiado explicito. O bom-humor está lá, o argumento é suficientemente sólido para aguentar quase 2h de muita acção e tiros, ficou só mesmo a faltar o tema LET IT SNOW! LET IT SNOW! LET IT SNOW! para encerrar mais um capítulo.
Passei por acaso e gostei.
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