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“Quantum of Solace” de Marc Forster


Desde pequeno que sou fã de James Bond. Lembro-me bem, ainda criança, de passar as matinés e os serões a ver os filmes do agente secreto na TV.

Deve ser alguma atracção especial pelos anos 60 (já que sou fã incondicional dos Beatles, também!) e difícil de explicar mas a verdade é que já vi todos os filmes do 007 várias vezes e cada estreia ou simples referência a um novo Bond, desperta em mim um entusiasmo fascinante (obrigatoriamente, Devil May Care/A Essência do Mal, já faz, desde há uns meses, parte do meu reportório literário).

Em 2006 por alturas da estreia de Casino Royale tive a ousadia de afirmar que apenas o tempo diria se Daniel Craig era a escolha acertada para o papel de Bond. Muitos dos que criticavam a escolha já “cederam” e falam do actor como uma das grandes descobertas dos últimos anos. O actor inglês terá agora a oportunidade de convencer os mais cépticos.

Pela 1ª vez na história do franchising, um filme de Bond resulta de uma sequela directa de seu antecessor. Quantum of Solace “começa” uma hora depois de concluída a acção de Casino Royale (aliás como já se podia prever pelos últimos segundos no filme!) e explora a a história por detrás de Le Chiffre, uma vez que ele era apenas um peão que prestava serviços (maioritariamente bancários) às mais temidas organizações terroristas.

Dividido entre o impulso de vingança da sua amada (Vesper) e a obrigação de cumprir o seu dever e descobrir os planos maquiavélicos da organização Green Planet, Bond irá (mais uma vez) fugir do controlo de M. (Dme Judi Dench), encontrando apenas auxílio no seu bom amigo da CIA, Félix Leiter (regresso de Jeffrey Wright), e na misteriosa Camille (Olga Kurylenko), também ela com os seus planos de vingança!
No papel de vilão teremos a estreia num filme anglo-saxónico do francês Mathieu Amalric, no papel de Dominic Greene, o multi-milionário dono de uma empresa “amiga do ambiente”.

Numa contínua oposta em credibilizar e humanizar as aventuras do mais famoso agente secreto do Mundo, o argumento volta a ter o dedo de Paul Haggis, tendo sido a realização entregue ao jovem mas bastante talentoso Marc Forster que se destacou nos últimos anos graças a filmes intensos como Monster‘s Ball ou outros mais ligeiros, casos de Stranger than Fiction ou Finding Neverland.

Bem, quanto a mim, vou tentar rever pelo menos Casino Royale para me relembrar na história e da reconfiguração das personagens é que Novembro é já ao virar da esquina…
… e já não dá tempo para rever os outros 21!

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