“Bolt” de Byron Howard e Chris Williams
Nem só de Dreamworks é feito o Natal da pequenada!
Enquanto que a primeira aposta no regresso da bicharada em Madagascar, a Disney (com o dedo do guru criativo da Pixar, John Lasseter) aventura-se mais uma vez na animação a 3 dimensões (depois do relativo sucesso de Meet the Robinsons).
Algo me diz que num futuro (indiscutivelmente) próximo o cinema de animação e o 3-D andarão alegremente de mãos dadas. Fora o desconforto dos óculos (a caminho da extinção), os conceitos encaixam na perfeição e ajudam a tornar a experiência do cinema (nas salas de cinema) quase única!.
Ao tornar a acção e as personagens quase que palpáveis o 3-D está a adicionar mais um sentido à experiência cinematográfica, ficando a faltar apenas o olfacto (sim, porque o gosto, foi há muito preenchido pelas pipocas!). Pelo que facilmente se entende que, perante uma audiência que procura apenas diversão e boa-disposição, a tridimensionalidade é de facto um trunfo invejável!
Claro está que isto é tudo muito lindo mas … sem uma história interessante, não vale nada!
O protagonista desta história é Bolt, um White Shepherd (ou seja, um cão Pastor “Branco”), estrela do seu programa de TV desde nascença. O problema é que Bolt pensa que possuí realmente os super-poderes da sua personagem!
Um dia ao ver a sua parceira de programa, a humana Peggy, a entrar num carro, Bolt julga que ela está a ser raptada e enceta uma feroz perseguição. Fora do seu habitat, ele irá finalmente perceber que os seus poderes são, de certa forma, limitados e terá de confiar na ajuda dos seus novos amigos, Mittens (uma gata) e Rhino (um hamster), para encontrar o seu caminho de regresso a “casa”!
A dar voz a esta improvável aventura temos John Travolta como Bolt e Miley Cyrus (cantora e estrela do canal Disney Kids norte-americano e da série Hanhah Montana) como Peggy.
Última referência aos cenários (criados digitalmente) mas que apresentam as “imperfeições” necessárias para se aproximarem aos antigos desenhos à mão.
Que mais falta inventar no cinema digital!?
O cinema de animação promete nas próximas férias da pequenada.
Escusado será dizer que o mercado é suficientemente grande para os dois.
E com o chegar o Natal não há nada como um filme de animação para nos “animar” o espírito…
pequenos e … graúdos!
Que tal?