“Revolutionary Road” de Sam Mendes

10 anos depois do mega-sucesso Titanic (apenas o filme mais visto de todos o tempos!!), Kate e Leo voltam a contracenar. No entanto, desde o estrondoso naufrágio muita coisa mudou!

De lá para cá os 2 contabilizam, entre si, uma dúzia de nomeações (entre Oscars e Golden Globes), ainda que apenas DiCaprio tenha sigo galardoado com 1 Golden Globe, por O Aviador.
Já em termos pessoais, Winslet leva grande vantagem: 2 casamentos, actualmente com o realizador Sam Mendes (sim, esse mesmo que os dirige agora) e 2 filhos, ao passo que Leo vai acumulando namoradas/top-models (primeiro a brasileira Gisele Bundchen e, mais recentemente, a israelita Bar Rafaeli).

Bem, deixemos-nos de fait-divers e passemos ao filme.
April e Frank (Kate e Leo, respectivamente) representam um casal típico da classe média, pais de 2 filhos, que aos poucos vem subindo na vida, fruto do seu trabalho e do crescimento económico da 2ª metade da década de 50.
À medida que a sua riqueza e bem-estar vão aumentando eles vão-se moldando e procurando novos objectivos. No entanto, essa mudança cria um espaço entre eles e obriga-os a repensar o seu relacionamento e o seu dia-a-dia de forma a não se tornarem exactamente naquilo que tanto temiam.

Esqueçam os filmes de acção, de catástrofe e de super-heróis. Agora é a época dos filmes mais intimista, mais introspectivo que “analisam” as relações e as decisões que tomamos nas nossas vidas! Desde o seu filme de estreia e o seu primeiro Oscar (American Beauty) que o realizador Sam Mendes vem sendo seguido com extrema atenção.
A sua extrema sensibilidade para abordar temas diferentes têm-lhe garantido uma carreira de enorme sucesso, caminhando, quem sabe, para um novo reconhecimento da Academia.

O GRANDE mês de Janeiro culminará com mais este forte candidato aos prémios de melhores do ano. Nunca mais é meia-noite!

Boas Entradas!

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