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“X-Men Origins: Wolverine” de Gavin Hood


Contrariando a pratica corrente nas adaptações de super-heróis à 7ª arte, o “nascimento” da personagem ocorre 3 (X-Men) filmes depois da sua 1ª aparição!

E se não deixa de ser sempre interessante perceber de onde vêm as personagens, também não deixa de ser verdade que, ao sabermos de antemão para onde vão, a sua história torna-se desnecessariamente previsível…

Se esse é o principal contratempo do filme (será assim mesmo?!), o seu maior trunfo terá que ser a presença do mais recente apresentador da cerimónia dos Oscars. Depois de Australia, Hugh Jackman está de regresso aos ecrãs nacionais, assumindo total protagonismo num filme que recupera a sua personagem dos anteriores X-Men.

Graças a Logan/Wolverine e à trilogia já mencionada, Jackman conquistou definitivamente o seu espaço na indústria cinematográfica. Agora, 9 anos volvidos do 1º Capítulo, ele corre o risco de se tornar num estrela planetária!

Pode parecer estranho que um artista da sua qualidade se dê ao desplante de repetir, sucessivamente, a mesma personagem mas se considerarmos o $ e o prestígio envolvido, será difícil criticá-lo!

O filme começa bem cedo na infância de Logan, e logo com o 1º trauma que o irá marcar para a vida. Consequência disso, ele e o seu imão Victor Creed (Liev Schreiber), mais tarde Sabretooth, seguem o seu rumo, dependendo e confiando apenas um no outro.
Anos mais tarde vemos-los inseridos numa moralmente questionável equipa (composta exclusivamente por Mutantes) sobre as ordens do Coronel William Stryker (Danny Huston). Porém, rapidamente as diferentes convicções e atitudes de cada um perante o seu “dom”, acabarão por os separar.

Anos mais tarde, o passado de Wolverine volta a encontrá-lo e a sede de vingança fará com que ele entre no programa Arma X, onde finalmente adquirirá as suas garras de adamantium.
Mas nem todos são aquilo que aparentam…
… enganado, traído e abandonado Wolverine ira procurar respostas para as suas perguntas. Apenas para encontrar muito mais do que o que procurava!

À parte da (boa) qualidade dos efeitos especiais e da (falta de) qualidade do argumento, o filme vale sobretudo pelo carisma do actor australiano e pelo desempenho sem mácula de Schreiber e, também de Huston, formando uma dupla de vilões (se é que assim os podemos designar) com complexidade suficiente para fugir ao estigma da maioria das adaptações de comics.

Apresentado como o 1º blockbuster do ano (alguém nos EUA deve-se ter esquecido de Fast & Furious), o filme parece corresponder às expectativas de uma indústria que apesar da crise continua a bater recordes!
No que diz respeito à qualidade intrinseca do filme…
vê-se!

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