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“Paris Je t’Aime” de A.Payne, A.Cuarón, W.Salles, J.e E.Coen, G.Van Sant, W.Craven, …


Por vezes o cinema tem este efeito em nós!

Depois de me enamorar mais um pouco por New York com o conjunto de curtas-metragens que compõem a mais recente Declaração de Amor à cidade que nunca dorme (New York, I Love You), tornou-se praticamente obrigatório perceber a origem deste invulgar conceito.

Não foi necessário retroceder muito, nem, tão pouco, abandonar a minha predisposição amorosa! Paris Je t’Aime estreou no Festival de Cannes de 2006 (na secção Un Certain Regard) gracejando, desde logo, os mais virtuosos e sinceros elogios, destacando-se como um obra sensível, inovadora e assaz abrangente.

Recorrendo aos reconhecidos XX arrondissements parisienses, o filme é dividido em igual número de curtas (ainda que apenas 18 tenham sido agrupadas na longa metragem, devido a problemas de coerência artística), com sensivelmente 5m/cada, assumindo o Amor, nas suas mais diversas formas e feitios, pleno destaque!

Num conjunto tão heterogéneo de realizadores, actores, argumentistas e ideais, é normal que certos segmentos agradem mais a uns do que a outros. Nesse sentido seria injusto destacar (pela positiva ou mesmo pela negativa) qualquer um dos momentos artísticos que compõem esta obra memorável, onde se destaca, inequivocamente, o Amor de cada um dos seus intervenientes pela cidade-luz!

Alexander Payne, Alfonso Cuarón, Walter Salles e Daniela Thomas, Joel e Ethan Coen, Gus Van Sant, Wes Craven, só para mencionar os nomes mais sonantes entre os realizadores.
Gena Rowlands, Gérard Depardieu, Emily Mortimer, Elijah Wood, Olga Kurylenko, Bob Hoskins, Maggie Gyllenhaal, Nick Nolte, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Catalina Sandino Moreno e Natalie Portman (a única que repete a experiência em New York), compõem o elenco multinacional que se deixa envolver por uma cidade que não consegue deixar ninguém indiferente.

O único senão (aliás uma diferença explícita face à sua transposição para os EUA) é a tendência bem mais introspectiva e experiencial que alguns dos segmentos assumem, dificultando a acessibilidade e consensualidade do produto, perante o grande público.
De certa forma, esta vertente mais artística, aliada à menor duração de cada segmento, fazem com que em Paris as histórias parecem perder um pouco do corpo/do impacto narrativo que é alcançado em New York.

De qualquer modo é sempre um encanto constatar a multiplicidade e a harmonia de uma cidade tão complexa e apaixonante como Paris.

Depois digo-vos como está!
Até lá, ficamo-nos pelas imagens!

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