“Jogo (Gamer)” de Mark Neveldine e Brian Taylor
Ainda antes de terminado o ano, “marchei” para o cinema em busca da mais recente obra-macho do multifacetado Gerard Butler (300, The Ugly Truth).
No seguimento de obras como The Surrogates ou mesmo Avatar, o filme abordava a provocadora porém, perigosa (direi mesmo doentia), possibilidade de um ser-humano controlar outro através de um qualquer sistema orgânico-informático!
Desta vez a nuance era que este conceito avatariano era aplicado a um macabro “jogo de computador” em que condenados à morte jogavam a vida, em busca de uma liberdade prometida mas muito improvavelmente alcançável (ao estilo de Death Race).
Mas afinal o que levaria alguém no seu perfeito juízo a querer ver um filme como este (ainda para mais em plena época natalícia)?
A culpa, digamos assim, é mesmo de Gerald Butler! O actor Escocês vem cimentado uma carreira deveras interessante à qual não é no entanto, alheia a um ou outro percalço. E é exactamente o que sucede com este Gamer…
Demasiada violência (e sexualidade) gratuita, um argumento que se esfuma nos primeiros 15 minutos e uma realização totalmente “arcade”, tornam uma fundamentada expectativa numa experiência dispensável.
Bem… agora as partes boas!
1º que tudo Butler confirma a sua qualidade, destacando-se e “salvando-se” mesmo num filme menor!
2º o conceito inicial da evolução dos videojogos é realmente algo aterrador mas ao mesmo tempo não deixa de ser de certa forma fascinante!
3º para quem gosta de filmes/jogos de porrada velha… bem tenho a certeza que vão apreciar o filme!
Quanto à história, ela é muito simples.
Temos Kable (Butler) um condenado à morte que se tornou na mais mediática estrela de Slayers – o tal jogo em que seres-humanos são controlados (nos seus mais ínfimos movimentos) por outros e lutam pela vida em troca da liberdade!
Porém a sua história não será tão linear como seria de prever e enquanto um grupo de piratas informáticos tenta infiltrar neste complexo sistema informático que revolucionou o Mundo, Ken Castle (Michael C. Hall) o seu fundador, prepara-se para pousar as suas últimas peças…
Bem estas eras as minhas primeiras impressões logo após o visionamento do filme.
Entretanto numa pesquisa pela net, lá descobri que a dupla de realizadores era a mesma que assina o argumento e realização de Crank – aquele franchise ultra violento que conta com o arrebenta-cabeças Jason Statham!
Fez-se luz… afinal era eu que estava a mais!