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“Prince of Persia: The Sands of Time” de Mike Newell


Surpreendeu-me… pela positiva!
Não sei a quem deva reconhecer o mérito mas a verdade é que, contra as minhas expectativas mais pessimista, este Prince of Persia revelou-se um filme bastante razoável… para não dizer bom!

Será o dedo mágico de Jerry Bruckheimer (produtor de outros grandes sucessos como Pirates os the Caribbean, National Treasure ou Bad Boys), será da dedicação de Jake Gyllenhaal ou a experiência (e diversidade) de Mike Newell?
Seja como for o resultado final não pode deixar ninguém descontente!

O Príncipe da Pérsia faz parte do imaginário de toda uma geração (na qual me incluo) que nasceu e cresceu a jogar um dos jogos que marcou o início da diversão informática. Numa era em que o aproveitamento de material existente (e de sucesso) é um dos principais paradigmas de Hollywood (sejam jogos de computador, obras literárias, séries de TV ou parques de diversão) parecia uma questão de tempo (e de dinheiro) até que a Indústria se dedicasse a dar vida ao herói das arábias.

E Bruckheimar não olhou a meios! Depois de recrutar a jovem mas talentosa dupla de protagonistas, Gyllenhaal e e britânica Gemma Arterton, assim como o versátil realizador inglês, Mike Newell, o produtor disponibilizou-lhes todos os meios imagináveis ($200M!) para levar o projecto a bom porto… e parece não ter sido em vão!

Recheado de virtuosas cenas de acção, um enredo resistente e coerente e um cenário idílico, o filme preenche as medidas que qualquer fã de blockbusters.
Despreconceituoso, descontraído, disponível e imaginativo, o espectador não saíra defraudado perante um filme que promete lançar mais um franchise de sucesso.

Logo de início ficamos a conhecer Dastan (Gyllenhaal), um temerário príncipe persa que, no entanto, não partilha o mesmo sangue com os seus irmãos.
Durante uma expedição, as tropas persas são induzidas a invadir uma cidade sagrada, onde reside a bela e enigmática (e PERIGOSA!) princesa Tamina (Arterton).
Depois de mais uma conquista, uma série de infortúnios irá juntar os dois jovens e impulsivos, enquanto tentam resolver um complexo mal-entendido que lhes poderá custar a vida.
No entanto, um plano bem mais maquiavélico está em andamento e tanto Daston como Tamina irão-se ver obrigados a questionar as suas crenças…e a ultrapassar as suas diferenças.

Como não podia deixar de ser, para além de intensas doses de acção, o filme é recheado por uma pitada ou outra de bom-humor e por um peculiar romance que se vai desenvolvendo (tal como esperado!).
Mas tudo acaba por cair bem no seu lugar, não dando azo a muitas questões ou críticas.

Lançado em pleno “Verão cinematográfico”, este Prince of Persia pretende somente divertir a audiência e ajudar a esquecer os problemas do dia-a-dia, durante 2h de Puro Entretenimento!

E neste capítulo, há poucos como Bruckheimer!

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Trailer 2

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