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“Role Models” de David Wain


Durante umas merecidas férias, aproveito para publicar os comentário aos últimos filmes que tive a oportunidade de assistir no conforto do lar e que por falta de tempo foram sendo adiados ad eternum. Para começar Role Models

Por norma a 1ª opção para os filmes que assisto em casa, reside sobre obras que não estrearam nas nossas salas de cinema. Dito isto, o meu 1º pensamento quando o filme termina é “deveria ter estreado?”
Bem, neste caso a resposta é um grande… NÃO!

Escrito a meias pelo realizador David Wain e um dos protagonistas, Paul Rudd (um dos habitués do cinema Apatow), o filme conta ainda com Seann William Scott (aquele tolo imaturo de American Pie)… acho que não será preciso dizer mais!?!

Recheado de irreverência e de algum humor duvidoso o filme acompanha as peripécias de uma dupla de amigos e colegas de trabalho (Rudd e Scott) que é obrigada, por ordem do tribunal, a prestar serviço comunitário no associação de apoio a crianças.
O problema principal é que se eles nem sabem tomar conta de si próprios, quanto mais de dois jovens “problemáticos”?

Danny e Wheeler (Rudd e Scott, respectivamente) são dois vendedores de uma indescritível bebida energética, tendo por tarefa apresentar a dita substância nos liceus locais. Um “pequeno” acidente com um agente da autoridade irá resultar numa sentença que os obriga a colaborar com a Sturdy Wings.
Danny fica encarregue de um jovem fantasioso (Christopher Mintz-Plasse) viciado na encenação dos tempos da época Mediaval. Já a Wheeler cabe-lhe um jovem diabrete (Ronnie Shields) com a língua demasiado solta!
Entre o seu natural egoísmo e a obrigação de cumprirem a ordem do tribunal, os dois amigos irão perceber que terão de crescer um pouco para concretizar as suas tarefas!

O problema nem é tanto o enredo que prossegue o seu rumo recheado de boas intenções, mas muito mais a forma encontrada para o ilustrar.

Recheado de um humor fácil e previsível, o filme não é mais do que 1h30 de um encadeamento de tentativas esforçadas de nos fazer rir!
E se é verdade que por vezes até corre bem, será escusado negar que muitas vezes regressamos ao mundo muito próprio dos norte-americanos onde qualquer percalço é motivo para uma piada mais picante ou para uma situação mais incómoda.

Para os apreciadores do estilo lunático de Seann William Scott ou da contenção de Paul Rudd.

Sem dúvida que o melhor do filme ainda é o contraste entre as duas formas de fazer comédia.
Porém, no mundo do cinema raramente agradar a gregos e troianos é sinónimo de sucesso!

Site Oficial
Trailer
Trailer”R”

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