“Velocidade Furiosa 5 (Fast Five)” de Justin Lin

Ora aqui está uma verdadeira relação amor-ódio (ou vice-versa!).
Enganem-se aqueles que julgam que estou a referir-me a Dom Toretto e Brian O’Connor (Vin Diesel e Paul Walker, respectivamente)… o “problema” é mesmo entre o franchise Fast/Furious e… eu!

Ao 1º capítulo, total desprezo aquando da sua estreia nos cinemas nacionais (apesar do imenso burburinho que o acompanhava em função do seu sucesso nos EUA). No 2º apenas perante a sua presença em DVD tive a curiosidade de ver de que se tratava… e por essa altura devo ter assistido, também, ao 1º na TV.

Tokyo Drift já vi no cinema… mas só porque foi com convite! Fraquinho…
Depois chegou Fast & Furious com o elenco original e outros meios ($) e… virei fã! Só a 1º cena chegou para me conquistar!
Fast Five é já um dos acontecimentos do (meu) verão cinematográfico e pouco (de mal) há a dizer!

Pela 3ª vez em menos de um mês, o Rio de Janeiro volta a ser o palco de mais um filme de eleição. Depois da guerra urbana (Tropa de Elite 2) e do cantar (e voar) dos pássaros exóticos (Rio), chega agora a vez… dos carros a alta velocidade!

As suas acções no último filme obrigam Dom, Brian e Mia (Jordana Brewster) a fugir… e nada como o calorzinho e a clandestinidade de uma favela brasileira!
A pressão e a necessidade obrigam-nos a aceitar um trabalhinho difícil que os fará bater de frente com o poderoso e perigoso Hernan Reyes (Joaquim de Almeida).
Encostados à parede, o trio decide arriscar tudo e convoca uma equipa de elite para um golpe memorável… pelo meio teremos ainda o prazer de rever alguns dos seus cúmplices habituais: Roman (Tyrese Gibson), Tej (Ludacris), Han (Sung Kang), Gisele (Gal Gadot), Tego (Tego Calderon), Rico (Don Omar) e ficar a conhecer um implacável agente do FBI (Dwayne “The Rock” Johnson).

Como li há dias o franchise deixou a ser tanto sobre carros velozes para passar a ser muitos mais um verdadeiro heist movie! Ora aí está um enorme elogio, comummente conhecido como… EVOLUÇÃO!

Electrizante é o mínimo que se pode dizer deste Fast Five! Sempre a 200km/hora, o filme encadeia cenas de acção e diversão em catapulta não se preocupando muito em construir um grande enredo mas com a qualidade certa para manter o espectador entretido e encantado com tudo o que o rodeia.

Depois do esforçado Tokyo Drift, Justin Lin recolheu os seus dividendos e munido de outros argumentos ($) tornou-se no grande impulsionador de um franchise que parecia condenado… em vez disso, o realizador do Taiwan deu-lhe nova vida, agrupou toda uma equipa heterogénea (mas complementar) e deu-lhe um pouco de modernidade e frescura que ajudam a tornar um grupo de bandidos numa equipa charmosa e cativante.

E depois ainda têm a lata de “introduzir” o próximo capítulo… há cada um!
Bem…venham lá mais 5!

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