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“Empresta-me o Teu Namorado (Something Borrowed)” de Luke Greenfield


Numa semana em que os holofotes estavam apontados às senhoras (Cameron Diaz e Kate Hudson), foi… John Krasinski quem mais brilhou.

O jovem actor de The Office (versão norte-americana) rouba por completo o protagonismo aos seus colegas neste Something Borrowed, confirmando que o talento não se mede pelos minutos em frente das câmaras!

Arrastado para o filme quase como uma figura de decoro, Krasinski tem a habilidade de conseguir fazer-nos rir ou chorar com a mesma facilidade (e com um simples gesto ou expressão!). Apesar da fama (essencialmente na TV), o actor norte-americano, parece não conseguir convencer os produtores do seu talento que o remetem quase em exclusivo para pequenos mas muito bem aproveitados papéis (It’s Complicated, Leatherheads).

Em Something Borrowed, o protagonismo é entregue a Hudson, Ginnifer Goodwin e Colin Egglesfield, formando um inesperado triângulo (quarteto?) amoroso.

Darcy (Hudson) e Rachel (Goodwin) são as melhores amigas desde a infância. Viveram e cresceram juntas deste a infância partilhando os bons e os maus momentos.
A atravessar uma mini-crise de meia idade e perante o aproximar do casamento de Darcy com Dex (Egglesfield), Rachel irá sucumbir à tentação e tentar ser feliz pela 1ª vez na vida… é que foi ela quem apresentou ambos, quando estava perdidamente apaixonada por Dex da faculdade!
Sentimento de culpa à parte, Rachel contará sempre com o ombro amigo de Ethan (Krasinski) para chorar as suas mágoas…
Até onde poderá uma amizade eterna resistir?

“Especialista” em telefilmes Luke Greenfield tem sentido bastantes dificuldades em fazer a transição para a grande tela. Após The Girl Next Door, uma comédia juvenil de algum sucesso, o realizador nova-iorquino demorou 7 ano até voltar com este Something Borrowed.
Sente-se a falta de experiência, a falta de coragem e a escassez de liberdade em fazer uma obra distinta.
Restam alguns clichés do género mas também uma história peculiar (e original) que nos mantém curiosos até bem perto do fim…

Quanto aos restantes protagonistas, Hudson parece demasiado agarrada a uma imagem estereótipada enquanto Goodwin e Egglesfield mais parecem dois tótós!
Salva-os Krasinski… responsável pela larga maioria das cenas que retemos ao sair do cinema!

Um filme mediano que repousará no lote daqueles que não ferem nem magoam…

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