“Carros 2 (Cars 2)” de John Lasseter e Brad Lewis
Um dos mais criticados produtos da intocável Pixar, conhece a sua sequela, 5 anos depois de Lighting McQueen ter encantado a pequenada!
Do elenco original não foi possível fazer retornar Doc Hudson (voz do entretanto falecido Paul Newman) mas o resto da comandita está de volta para mais aventuras.
Mas desenganem-se, desde já, aqueles que esperam mais aventuras do carro mais rápido do paddock! Em Cars 2 o protagonismo é entregue ao seu fiel amigo, Mater (Larry de Cable Guy) e a uma implacável dupla de detectives: Finn McMissile (Michael Caine) e Holley Shiftwell (Emily Mortimer)!
Ao estilo James Bond meets Johnny English, o filme conjuga o pragmatismo do mais famoso espião do mundo com a loucura e o desacerto da personagem criada por Rowan Atkinson. Entretanto McQueen (Owen Wilson) luta por ser o carro mais veloz do mundo, numa série de corridas que nos vão levar de Tóquio a Londres, passando por Itália (e Paris).
Terminada mais uma brilhante época desportiva, McQueen apenas pensa em repousar e desfrutar das suas merecidas férias na pacata Radiator Springs, junto do seu melhor amigo, Mater, da sua companheira, Sally, e dos seus amigos.
No entanto, um novo desafio obrigará McQueen e a sua equipa a prescindir das férias para competir num evento à escala global! Longe do seu habitat natural, a adaptação de todos às novas exigências não será fácil, sobretudo para Mater quando é confundido com um implacável agente secreto norte-americano!
De confusão em confusão e de mal-entendido em mal-entendido, os carros mais famosos da história do cinema divertem-se e, acima de tudo, divertem-nos numa viagem pelos quatro cantos do mundo.
Para além do múltiplos carros que fazem as funções do dia-a-dia, o filme aposta também em aviões (que em breve terão também o seu filme) e barcos humanizados que dão um ar natural à realidade desenvolvida pela Pixar.
Ainda assim, o grande destaque vai mesmo para a recriação de algumas das cidade mais deslumbrantes do mundo que ganham uma vida diferente e pitoresca quando transferidas para este ‘carroniverso’.
Não será a sequela que todos esperavam mas isso não será necessariamente uma crítica! O argumento acaba por ser suficientemente distinto e imprevisível, ainda que sem o brilhantismo de outros exemplos próximos…
Pessoalmente sou fã do franchise (especialmente depois de me ter deleitado durante largos meses com a sua versão jogável para PC, em 2006) e isso já dirá tudo.
Ka-ciao!!
Menção final para a curta-metragem Hawaiian Vacation que traz de volta o universo Toy Story, num inspirado segmento dos brinquedos mais famosos do mundo!
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