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“Viagem ao Centro da Terra 2: A Ilha Misteriosa (Journey 2: The Mysterious Island)” de Brad Peyton


3,5 anos depois de Journey to the Center of the Earth (por sinal um dos primeiros filmes 3D em imagem real, dos tempos actuais), as aventuras do eterno Jules Verne voltam à 7ª arte, mantendo o jovem John Hutcherson como co-protagonista.

A diferença é que desta vez não é Brendan Fraser a partilhar a grande tela com a jovem promessa (norte-americana) mas, sim, o mais robusto Dwayne Johnson (Fast Five). E, claro, em vez de explorarem as entranhas do nosso planeta, os protagonistas viajam para uma inóspita ilha algures no Oceano Pacífico.

Para os mais familiarizados com a obra do escritor francês, é sempre um prazer de ver as suas histórias adaptadas à 7ª arte… mesmo que perdendo algum do encanto transmitido pelo(s) livro(s). No entanto, devo confessar que o filme acaba por conseguir ser bem mais fiel ao espírito da obra do que seria expectável (pelo trailer e demais informação).

Quanto à história ela segue, como referido, o conceito fundamental d’A Ilha Misteriosa de Jules Verne.
Na esperança de reencontrar o seu avô, Sean (Hutcherson) convence o seu padrasto (Johnson) a viajar para uma enigmática ilha em pleno Oceano Pacífico que ambos julgam tratar-se da mítica ilha descrita por Verne.
Se lá chegar não foi tarefa fácil, sair de lá será bem mais difícil e apenas os conhecimento da obra de Verne, salvarão estes náufragos… é ver para crer!

Em vez de explorar o lado humano e de sobrevivência explorado de forma brilhante por Jules Verne nos seus livros dedicados ao mar, ilhas e demais aventuras de superação humana, o filme opta por tirar partido dos efeitos especiais (facilmente) disponíveis por estes dias – nomeadamente o CGI – para construir um verdadeiro parque de diversões em versão cinematográfica. Temos elefantes minúsculos, abelhas gigantes e nostálgicos submarinos(?)

Está muito longe de ser a obra-prima que o romance merecia, talvez David Fincher o faça com o anunciado as 20.000 Léguas Submarinas, mas não deixa de ser um prazer ver as novas gerações a experienciar, nem que seja ao de leve, um pouco da magia que acompanha(va) a caneta do famoso escritor.

Depois do sucesso de bilheteiras, já se fala de sequela. Faltará apenas saber qual a obra de Verne que servirá de base ao novo filme… ou se calhar basta ver o filme até ao fim, certo?

Site Oficial
Trailer
Trailer 2

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