“Homens de Negro 3 (Men in Black III)” de Barry Sonnenfeld
Já se passaram 15 anos desde que Tommy Lee Jones recrutou Will Smith para caçar aliens…
Eram outros tempos, Jones estava num grande momento da sua carreira – tendo ganho o seu Oscar 3 anos antes (por The Fugitive) – e Smith estava prestes a tornar-se numa das maiores estrelas da 7ª arte!
5 anos depois do grande sucesso que se revelou o primeiro capítulo de Men in Black, os dois estavam de volta para um novo capítulo que a esta distância se pode considerar… dispensável!
Depois disso Barry Sonnenfeld dedicou-se à TV e cada um dos protagonistas seguiu o seu rumo.
Voltam agora os três – 10 anos passados – ao universo dos caça-extraterrestres mas a idade não perdoa e com 66 anos Tommy Lee Jones já não tem pedalada para estas correrias!
Para contornar a situação, a opção passou por recrutar Josh Brolin (um imenso actor!) mas de forma a que a cumplicidade entre K e J não se perdesse, a história dá uma volta no tempo e leva Will Smith para os inimitáveis anos 60 (mais propriamente 1969), onde voltará a (re)conhecer K (Josh Brolin).
Após mais um caso bicudo, K e J parecem regressar aos bons velhos tempos questionando as respectivas motivações e feitios mas o pior está para vir quando no dia seguinte ao voltar ao quartel-general dos Homens de Negro, J toma conhecimento que K está morto… há mais de 40 anos!
Alguém alterou o rumo da história e J terá que voltar atrás no tempo para corrigir o mal feito. Se não o conseguir o Mundo ficará à mercê dos Boglodites, uma raça alienígena que se prepara para consumir o nosso planeta.
Nos anos 60, J irá conhecer um mais novo K (interpretado por Josh Brolin) com quem irá desenvolver uma amizade instantânea. Mas será suficiente para evitar o novo “destino”?
A viagem no tempo, mesmo criando alguns constrangimentos no enredo, acaba por revelar-se uma opção bastante acertada pois acaba por dar nova vida a um franchise com extremo potencial mas que também já deu mostras de algum desinteresse.
Destaque óbvio para o desempenho de Josh Brolin, magnífico a encarnar a versão mais jovem de um K imortalizado por Tommy Lee Jones. Will Smith volta a ser suficiente cool para nos entreter e o argumento tem aquela cereja no topo do bolo que nos deixa totalmente desarmados!
Não será o blockbuster estrondoso que nos deixa de boca aberta – esse estatuto fica, para já, entregue a The Avengers – mas consegue reavivar um franchise que parecia condenado à 10 anos atrás.
Quanto ao 3D, mesmo em pós-produção, consegue fazer justiça a uma tecnologia que serve, antes de tudo, para nos transmitir novas emoções… e divertir.
Em suma, bom entretenimento!
Boa tarde!
O primeiro MIB foi uma novidade e estava bem conseguido. Na altura, gostei bastante. Este ainda não o vi, pois não espero nada de especial.
Quanto ao nome escolhido para o passatempo do R.I.P.D. é KEVIN BACON! 😉