“Hotel Transylvania” de Genndy Tartakovsky
Falhou a nomeção ao Oscar de Melhor Filme de animação, que foram para Wreck-it Ralph, Brave, The Pirates! Band of Misfits, ParaNorman e Frankenweenie, mas não falhará, certamente, na bilheteira!
Depois, precisamente de ParaNorman e Frankenweenie o cinema de animação conhece nova incursão ao género do terror com este Hotel Transylvania. Mas desta vez não temos iniciação nem homenagem, com Adam Sandler e a sua trupe é só mesmo… diversão!
Os mais famosos monstros do mundo do cinema também têm direito a férias! E nada como a época natalícia para encher as salas de cinema e alegrar a pequenada… os sustos esses ficam-se pelos primeiros minutos, depois é só mesmo gargalhadas e alguns tímidos sorrisos
O conde Drácula (Adam Sandler) é o anfitrião. Recluso à dezenas de anos, o “monstro” mais temível da Transylvania construiu um hotel especialmente para albergar os seus pares, bem longe da vista dos temíveis… humanos!
Frankenstein (Kevin James), o Homem Invisível (David Spade), a Múmia (CeeLo Green), o Lobisomem (Steve Buscemi), bruxas, esqueletos e zombies, todos chegam anualmente ao Hotel para descansar e festejar o aniversário da “pequena” Mavis (Selena Gomez), a filha do conde!
Mas a festa deste ano não será igual às outras. Apesar dos esforços do conde para mantê-la segura, Mavis só pensa em ganhar asas e conhecer o Mundo. E terá muito mais do que o que esperava quando o aventureiro Jonathan (Andy Samberg), UM HUMANO!!, decide (tentar) albergar-se no Hotel Transylvania.
Beneficiando sobretudo de um conceito inicial bastante interessante e de um grupo de personagens visualmente atraentes, o filme de Genndy Tartakovsky (Star Wars: Clone Wars) acaba por proporcionar uma matine (ou, no caso da Versão Original, um serão) bem agradável que não deixará de encantar aos mais novos e agradar aos mais crescidos.
Teríamos apenas apreciado um argumento menos previsível e uma ou outra piada mas exigente mas, no cômputo geral, acaba por cumprir com o seu propósito máximo, ou seja, divertir-nos!
Por falar em VO, o nosso sincero muito obrigado à Zon Lusomundo (e há UCI) por ter “apostado” na estreia de filmes (mesmo os de animação) tal como eles são feitos! Bem sei que o público natural deste género “aprecia” ouvir a sua língua materna mas continuo a achar que há, também, muitos espectadores dispostos a pagar para ver as VO numa sala de cinema!!
Entretanto já se fala na inevitável sequela. O desenlace a isso proporciona e os produtores norte-americanos ($$$) agradecem! Esperemos apenas que com as personagens bem definidas, haja agora espaço para um enredo mais elaborado e inventivo!
Se assim for, lá estaremos!